Nos últimos 30 dias comprometi-me com o exercício físico.
Há muito tempo que não estava tão empenhada nele. Nem mesmo quando frequentei o ginásio. Frequentar o ginásio parecia uma obrigação. Sentia que tinha que estar lá mais do que uma hora para fazer valer o dinheiro que gastava e a minha deslocação lá, o que acabava por se tornar aborrecido.
E essa foi a maior diferença que senti ao fazer exercício físico em casa. Posso fazer quando quiser, durante quanto tempo quiser, sem sentir a necessidade de fazer mais para compensar o que quer que seja. E assim é. Tenho feito exercício físico praticamente todos os dias. Deixando de fora, quase sempre, os domingos.
Para tal utilizo a aplicação Nike Training Club.
Gosto muito desta aplicação porque é 100% gratuita. Com um pequeno questionário inicial, propõe exercícios próprios para cada pessoa, mas fora isso, apresenta muitas opções consoante o tipo de exercício que queremos fazer, os grupos musculares que queremos treinar, quanto tempo queremos treinar ou o tipo de equipamento que dispomos, que pode ser nenhum.
E isso é muito bom para a maioria das pessoas que se encontram em casa neste momento, ou sem acesso aos ginásios, e sem acesso a comprar material de desporto.
Irei manter este hábito, sem dúvida, porque me sinto muito melhor, em termos de saúde, depois de ter reiniciado os meus treinos. E a parte melhor é que já perdi 1kg sem alterações no regime alimentar.
Janeiro foi o mês escolhido para durante 30 dias meditar.
Spoiler: Não correu bem.
Depois de ver alguns vídeos no YouTube, posts em blogs e outros e ler algumas coisas sobre a meditação, achei que seria uma boa ideia para experimentar e ver quais seriam os resultados.
Instalei a aplicação Headspace e paguei 3.99€ por um mês de meditação. Comecei pelo curso básico e experimentei alguns dos outros cursos que eles oferecem, sobretudo de relaxamento e para dormir melhor.
Mas, não fiquei fã. Talvez um mês não seja suficiente. Talvez seja de mim. Da mesma maneira que nem toda a gente gosta de nadar, talvez nem toda a gente goste de meditar e não considero que haja algo de errado com isso.
A questão é que as promessas de melhoria do sono, de menos ansiedade, de relaxamento, de claridade nos pensamentos, de menos stress, não se refletiram em mim. Não senti particulares beneficíos na meditação.
Talvez tenha também a ver com a forma como a aplicação escolhida esteja construída. Não gostava da forma calma como o "narrador" falava e irritava-me as alturas em que se estava em silêncio absoluto.
Quanto à meditação propriamente dita, eu fazia cinco minutos por dia. Não achei que fosse muito tempo, nem pouco. Pareceu-me ideal. Os exercícios também não me pareceram particularmente difíceis, nem tive dificuldades em concentrar-me naquilo que me era pedido para concentrar. Os conceitos eram claramente explicados, o que é uma mais valia para quem pretende entender mais sobre o assunto.
Conclusão: Meditar não é para mim. Mas desafio todos a testar. Quanto mais não seja porque aumenta o conhecimento geral, mas também porque nos ajuda a entender o que gostamos ou não, o que é a meditação e assim, descobrimos mais sobre nós.
Porque é que o plástico e as embalagens de plástico são más? Porque não antes questionarmos a quem satisfaz vir tudo empacotado em 2/3 camadas por razões "de saúde e de higiene"? Isto são as razões de saúde e higiene? De quem?
Aconselho todos a que vejam este documentário. Deixo aqui o link para o Trailer.
Como prometido, os produtos que eu uso e uma mini revisão sobre cada um deles.
Produto 1
Este é o produto que uso todos os dias de manhã. Ponto a favor: cheira mesmo bem.
Ainda hoje vi um vídeo sobre uma rapariga que sofreu de acne durante imenso tempo e que diz que o que resultou com ela foi ter mantido a mesma rotina, e os mesmos produtos durante bastante tempo. Persistência é a chave. Estou decidida a ser persistente, embora me canse depressa das coisas.
Outra coisa interessante que ela mencionou, foi o facto de que ela utilizou todos os produtos de supermercado e nenhum resultou. Encontrei algo em comum com uma estranha do outro lado do mundo (heart). Enfim, deve ser comum com mais uns quantos estranhos por esse mundo fora, porque cada vez mais tenho a sensação que para problemas sérios de acne, esses produtos não são suficientes.
Continuando, não tenho grandes defeitos a apontar a este produto em questão, sem ser o preço: 16€
Produto 2
Sim, já há bastante tempo que utilizo este frascão como creme facial e pretendo continuar. Dois pontos a favor, preço e não testado em animais. Claramente, o segundo ponto é o meu preferido. É fresco e é não gorduroso, não tem ingredientes considerados prejudiciais à saúde como os SLS e os parabenos e o cheiro é fresco. Preço: 8€
Produto 3
Eu nunca incluía Protector Solar, mas a verdade é que mesmo podendo não estar relacionado com o acne, o sol envelhece muito mais rapidamente a pele e, por isso, e para proteger a pele dos raios nocivos do sol, passei a incluir o protector solar. Neste momento utilizo o da Nivea porque era o que já tinha e vocês sabem que odeio desperdiçar. No entanto, não sou particularmente fã (sem ser do cheiro) porque é muito gorduroso e a minha pele já é gordurosa o suficiente.
Produto 4
Mais um produto receitado pelo dermatologista. Isto é creme, corrector e maquilhagem. Só por ser maquilhagem já gosto. Enfim, é bonzinho. Primeiro aplica-se o corrector verde e por cima dele, passa-se o creme que é tintado e permite disfarçar a hiperpigmentação. No entanto, devido à cor que comprei, nota-se que estou a utilizar maquilhagem, não se funde bem com o meu tom de pele e, por isso, torna-se um pouco desconfortável. Fora isto, penso que também contribui para aumentar a oleosidade da minha pele, o que não me deixa muito confortável. Preço: 17,21€
Produto 5
O exfoliante é talvez o produto de que goste mais, dos receitados. Já usei vários exfoliantes de várias marcas e não sei se foi porque finalmente aprendi a usar um exfoliante (sim, eu sei), ou se porque este é realmente bom. A verdade é que quando o uso, a minha pele fica mesmo lisinha e sinto mesmo que não tem porcarias incrustadas. Adoro! Preço: 16,73€
Produto 6
O meu mais que tudo. Desde que descobri este produto que não quero mais nada. Uso-o normalmente à noite, ou no banho e deixa a pele tão fresca que sinto que estive uma hora num túnel de vento. Para além disso, não é testado em animais, pelo que seria um túnel de vento ecológico. Preço: 8€
Produto 7
Último produto, e já são imensos. Uso este creme à noite e é suposto que ele elimine as borbulhinhas e os pontos negros. Não é um produto milagroso do género: ponho um dia e na manhã seguinte a minha pele está super lisa e brilhante, mas acho que tem ajudado a fazer com que as borbulhas/inflamação sare mais rapidamente. Preço:16,15€
Sim, sinto-me embaraçada por, como minimalista, usar esta quantidade astronómica de produtos. Mas a verdade é que o acne tem sido um problema na minha vida e eu quero mesmo resolvê-lo. Com a garantia de que não estou a fazer mal à minha saúde. Façam figas para que resulte!
A pedido de muitas famílias, e porque eu gosto de temas controversos, aqui está um aguardado post sobre a questão da pílula.
Eu comecei a tomar a pílula com 15 anos, se não me engano. Foi-me prescrita na primeira vez que fui ao ginecologista. Na altura tinha algumas borbulhinhas e namorado e então ele achou por bem prescrever-ma. Comecei a tomar a Yaz, da Bayer.
Mas, a pílula era horrível e dava-me enxaquecas gigantes, daquelas em que mal se consegue abrir os olhos, e toda a comida me deixava mal-disposta. Inacreditavelmente, a única coisa que conseguia comer eram Oreos. Por isso, ligámos para o ginecologista e ele alterou-me a pílula para a valette.
Esta já não me provocou grandes efeitos secundários, sem ser engordar uns quilinhos e continuar a ter borbulhas. Mas como uma pessoa confia nos médicos, continuei a tomá-la.
Tomei-a durante bastante tempo até a minha relação seguinte terminar (tinha eu 18 anos). Por essa altura, não via o propósito de continuar a tomar a pílula e parei de o fazer.
Foi nessa altura que começou a aumentar a minha quantidade de acne (post aqui), e eu decidi voltar a tomá-la, por ter achado que tal se devia a ter deixado de a tomar. No entanto, quando retomei, o acne continuava. Então, decidi falar com o ginecologista e pedir alguma pílula que tivesse um melhor efeito sobre o acne. Ele prescreveu-me a diane 35.
No entanto, o problema não melhorou, na verdade até se agravou. Se até esta altura eu tinha borbulhas daquelas superficiais, com cabeça branca, com esta pílula passei a ter borbulhas vermelhas, extremamente dolorosas e que me davam comichão. Ainda por cima, estavam concentradas numa mesma zona e deixaram-me marcas que irão ficar para sempre.
Decidi então, também parar de tomar esta pílula, até porque não tinha nenhuma relação na altura e não via o propósito de continuar a tomar. No entanto, a minha menstruação passou a ser bastante mais dolorosa.
Um dia, em conversa com uma amiga sobre isto, ela disse-me para ir a uma consulta de planeamento familiar e expôr a situação (até porque o meu acne continuava) e eu não teria que pagar pela pílula, uma vez que o SNS a distribuía gratuitamente.
Lá fui eu, expliquei toda a situação e prescreveram-me a Minigeste.
Sim, já dá para perceber que a Bayer detém o monopólio das pílulas mais prescritas em Portugal.
Enfim, comecei a tomá-la, mas, de novo, não estava a ajudar em nada com o problema do acne e eu não tinha a necessidade de a tomar pelo princípio para que foi criada: contracepção.
No entanto, como entretanto fui à dermatologista que me prescreveu a isotretínoina, tive que continuar a tomá-la, uma vez que temos obrigatoriamente que estar a utilizar um método de contracepção hormonal, dados os efeitos secundários da isotretínoina em fetos.
Mas assim que parei a isotretínoina, decidi também parar a pílula. É verdade que aumentou a quantidade de borbulhas e, se calhar até a oleosidade. Mas dada a quantidade de efeitos secundários que já encontrei e dada a quantidade de testemunhos que já encontrei sobre a pílula, prefiro continuar a resolver o problema de formas mais naturais. Até porque acredito que assim que o meu sistema reencontrar o equilíbrio sem hormonas falsas, o problema se resolverá (refiro-me ao acne).
Não irei entrar em grandes detalhes sobre as coisas que encontrei. No entanto, deixo aqui os links para o caso de terem interesse em consultar algumas das coisas.
Bem, decidi escrever sobre este tema, uma vez que estou viciada em vídeos de alimentação no YouTube, mais exactamente "What I Eat In a Day" (O Que Eu Como Durante Um Dia).
No entanto, o propósito, é eu dar algumas dicas sobre como ser mais saudável. Não sou nutricionista, no entanto, são algumas coisas que tenho vindo a fazer e a incluir na rotina e que descobri que fazem alguma diferença.
Beber 20L de água por dia. Estou a brincar, não são precisos tantos, mas beber bastante água durante o dia.Eu tenho uma aplicação no telemóvel (e há várias) que com base no peso, e na quantidade de exercício físico praticado diariamente, ela estima a quantidade de água que devemos beber durante o dia, e vai dando alertas para o fazermos. A verdade é que apenas faço isto há duas semanas, mas já sinto uma diferença gigante, em especial na pele.
Nunca saltar o pequeno-almoço. Para ser sincera, não sei como é que há pessoas que fazem isto. Eu acordo sempre com uma fome, que daria para comer um boi. Pelo menos um cozido à portuguesa. Enfim, é importante, não só porque estivemos muitas horas em jejum, como é importante para iniciar o metabolismo e ganhar energias.
Fazer refeições saudáveis. Por vezes é dificil, porque somos pessoas muito "ocupadas", mas a alimentação é talvez o mais importante para combater problemas de saúde. Assim, é preciso ingerir alimentos variados e saudáveis (sopas do McDonalds não contam como saudável). Embora dê mais trabalho, é mais saudável e sabe sempre melhor quando somos nós a comprar os ingredientes frescos e a cozinhá-los.
Manter-se activo. No meu caso, eu tenho ido correr todos os dias de manhã. Claro que isto pode não ser o ideal para toda a gente. Mas ir a pé para o trabalho, transportes públicos ou de bicicleta, é uma boa forma de nos exercitarmos um pouco mais. Não só a saúde agradece, como o Ambiente!
Plug off. A Internet, os Smartphones e afins são sem dúvida um grande avanço tecnológico, mas tudo tem que ter o seu peso e medida. Alguma vez viram o filme "Click" com o Adam Sandler? Pois bem, somos nós. Passamos o dia no telefone para "queimar tempo" para "custar menos a passar" e acabamos a desperdiçar todo o nosso tempo com a cabeça metida dentro desses pequenos aparelhos. Se estão aborrecidos, leiam um livro, peguem no cão e vão dar uma volta, durmam a sesta, telefonem para a prima e digam "vamos sair".
Hoje venho falar-vos de comida! Mais ou menos, da forma como eu organizo as minhas refeições de modo a minimizar os custos, e a não ter que me preocupar tanto com as refeições durante a semana.
Primeiro vou falar-vos um pouco do meu regime alimentar. Há, mais ou menos, um ano descobri que tinha colesterol alto (sim, tão nova) e decidi, por isso, que tinha que melhorar o meu estilo de vida a começar pela alimentação. Para um estudante, com pouco tempo, é por vezes difícil arranjar disponibilidade para cozinhar e comer de forma saudável, no entanto, tento quebrar esse ciclo. Por outro lado, decidi também que iria comer menos carnes vermelhas e apostar mais na base da pirâmide alimentar, ou seja, cereais, frutas, leguminosas e afins...
Mantendo-me ainda tão ocupada é difícil conseguir cozinhar a fazer refeições saudáveis. Decidi então que era mais fácil se as organizasse. Deste modo poderia fazer a lista das compras com base na comida que iria efectivamente consumir e utilizar a comida que já tivesse em casa para fazer as refeições (minimizando custos e trabalho) e não comprando coisas que depois me fizessem "cair em tentação".
Basiamente aquilo que faço todas as sextas-feiras é preencher uma tabela, mais ou menos como esta (com mais refeições, faço 6 por dia):
Para me ajudar a construir a tabela também utilizo as seguintes tabelas:
Uso-as porque acredito que devemos consumir as coisas durante a época e não estimular a produção contínua de organismos que não estão associados a um tipo de clima, causando um enorme desgaste nos solos agrícolas e nos ecossistemas naturais (através da sua destruição para solos agrícolas).
Também abro a dispensa, frigorífico e congelador e vejo o que sobrou de semanas anteriores que possa utilizar para novas refeições. Quase sempre as minhas refeições são coisas muito rápidas e práticas porque tenho pouco tempo, confesso, e por isso, que não são as mais saudáveis (mas são melhores do que eram).
Quando termino as refeições começo a lista das compras e posso contar quantas frutas tenho que trazer, a quantidade de legumes e quais, e trazer a comida "à conta" sem desperdícios e sem ocupar espaço em casa desnecessário.
Fora isto, tento beber 2L de água por dia (o que ainda não consigo) e tomo dois suplementos alimentares: lecitina de soja (para a concentração - normalmente tomo nos 10 dias anteriores a ter um teste/exame) e zinco (que tomo todos os dias para reforçar o sistema imunitário). Compro-os no celeiro.
Durante a próxima semana irei colocar posts todos os dias com as refeições que faça.
O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora.
Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.