Uma vez que doei muitas coisas, ou as deitei fora, tenho muito menos agora, o que fez com que, por exemplo, a minha cómoda estivesse praticamente vazia. Decidi então que conseguia colocar todas as coisas que ainda lá tinha no meu roupeiro e livrar-me da cómoda.
No entanto, não queria simplesmente deitar a cómoda fora. Queria dar-lhe algum uso. Decidi, então, que a poderia transformar numa pequena mesinha onde pudesse colocar a bijuteria, a maquilhagem, os produtos de cabelo, etc, etc. E foi isso que fiz!
Embora ainda não esteja acabado - falta pintar, arranjar um banquinho, e um espelho - a maioria está feito e sem deitar muito fora. Apenas as roldanas onde as gavetas deslizavam e três tábuas de madeira foram para o lixo. Uma das gavetas serviu para fazer cama para o meu cão e as restantes para camas de reserva (ele estraga muitas), os pregos e os parafusos foram guardados na caixa de ferramentas para a eventualidade de serem precisos.
Deixo em seguida as fotos do processo:
Esta era a cómoda inicial já sem as gavetas
Uma das gavetas a servir de cama
Processo de desmontagem
Produto praticamente final - até o Blitz ficou curioso
Eu adoro livros, adoro ler. Cada livro traz uma nova história, uma nova aventura, um novo ensinamento, uma nova experiência e uma nova vida.
Ler permite-nos descobrir coisas novas e aprender sobre novas realidade. É como um filme, mas com muito mais liberdade: podemos ser nós a imaginar as personagens, os cenários, etc.
Eu tenho alguns livros, verdade que gostava de ter muitos mais, mas tento sempre não comprar livros, herdo-os ou peço emprestado, ou alugo-os na biblioteca. No entanto, é uma coisa que gosto muito de oferecer!
Mas aquilo que me traz aqui hoje é: o que fazer quando já não queremos um livro. Bem, no meu caso, seria guardar na mesma e passar de geração em geração. No entanto, como não somos todos iguais, a minha sugestão é que os doem. À biblioteca da vossa cidade, ou a uma associação, a uma escola, etc.
No entanto, são cada vez mais comuns as bibliotecas ao ar livre (até a minha cidade tem uma dessas) embora, verdade seja dita nunca lá fui buscar nenhum livro, ainda que já lá tenha deixado alguns. Em Portugal esta prática costumava ser comum, deixando-se o blog em seguida com algumas fotografias de bibliotecas ao ar livre em Lisboa durante o regime fascista em Portugal (http://restosdecoleccao.blogspot.pt/2014/08/bibliotecas-ao-ar-livre.html). E o que é uma biblioteca ao ar livre?
Esta é um exemplo. É numa pequena cidade na Alemanha e é um dos projectos modernos pioneiros. É constituída por livros que as pessoas vão deixando nas prateleiras e tem, inclusive, um espaço protegido da chuva onde se pode ler. Está colocada no centro do bairro e tem um desenho arquitectónico apelativo de modo a chamar à atenção para a sua existência.
Este Natal sugiro que ofereçam livros, e que passem lá por casa uma olhadela aos que não querem. Segue-se uma lista de locais onde os podem oferecer:
Biblioteca de Belém Rua da Junqueira, 295 / 7 1300-338 Lisboa
Biblioteca Camões Largo do Calhariz, 17 - 2º Esq. 1200-086 Lisboa
Biblioteca David Mourão-Ferreira Rua Padre Abel Varzim, 7 D Bairro Casal dos Machados
Biblioteca da Penha de França R. Francisco Pedro Curado, 6-A 1170 - 139 Lisboa
Biblioteca José Saramago - Rua 4 de Outubro, n.º 19 2670-466 Loures
Biblioteca Pública Municipal do Porto - Rua D. João IV 4049-017 Porto
Biblioteca Municipal Almeida Garret - Rua Entrequintas, 328 (nos jardins do Palácio de Cristal) 4050-239 Porto
Fora estas, há muitas outras bibliotecas, associações e colectividades que irão com agrado receber os livros.
O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora.
Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.