Embora venha um pouco atrasada, não me esqueci e, por isso, venho aqui colocar as coisas em que gastei dinheiro em Fevereiro!
Comprei um soutien de alças retiráveis e a razão é muito simples: o Verão vem aí e eu tenho bastantes vestidos de alças finas e não tinha nenhum soutien deste género, o que dá muito jeito porque eu não gosto que se vejam as alças dos soutiens.
Comprei um par de calças de pijama na Tezenis porque só tinha 2 pares e reparei que no Inverno não é muito prático ter apenas duas calças porque nem sempre dá para secar roupa.
E finalmente comprei igualmente a nossa viagem a Cuba da qual voltámos ontem através da agência de viagens GeoStar.
Este era um post que já fazia falta. Demorou, mas finalmente conseguimos ter uma rotina consistente e eficaz de limpeza e arrumação da casa, de modo a que possamos aproveitar melhor o nosso tempo, ainda, assim, tendo a casa sempre (aqui deve ler-se maioritariamente) limpa e arrumada.
Vamos dividir isto em diversas secções também para que o texto fique mais estruturado e de fácil leitura.
Diariamente:
Lavar Loiça;
Fazer a Cama;
Arrumar a Sala;
Limpar a Caixa de Areia dos Gatos (isto acontece duas vezes por dia).
Semanalmente:
Lavar, Aspirar e Lavar o Chão da Casa de Banho;
Limpar o Fogão e o Micro-Ondas;
Lavar as Bancadas da Cozinha;
Aspirar e Lavar o Chão da Cozinha;
Mudar os Atoalhados da Casa de Banho;
Mudar a Areia dos Gatos;
Levar o Lixo para a Rua (temos tido a capacidade de produzir lixo para que só tenhamos que fazer isto uma vez por semana);
Lavar Roupa;
Passar a Ferro.
De duas em duas semanas:
Fazer a Cama de Lavado;
Lavar a Caixa de Areia dos Gatos;
Lavar as Paredes da Banheira;
Mensalmente:
Aspirar a Casa toda;
Lavar o Chão da Casa toda;
Limpar o pó da Casa toda.
De três em três meses:
Mudar as escovas de dentes;
Lavar as janelas de casa;
Aspirar por trás do frigorífico, do fogão e da máquina de lavar roupa.
De seis em seis meses:
Limpar arrastando móveis, eletrodomésticos, decorações, animais, enfim, um fim-de-semana divertido.
Basicamente é assim que temos dividido as coisa para garantir que temos a casa quase sempre limpa e arrumada.
Planear é para mim bastante importante, porque me permite manter a par das coisas que tenho para fazer e de como organizar o meu dia-a-dia.
Mas tenho tido alguns problemas em encontrar o sistema ideal para o fazer.
A minha dúvida maior fica sempre entre se utilizo papel ou se utilizo tecnologia.
Prós do Papel:
Gosto de escrever;
Gosto de ter a base física e folhear as coisas;
Contras do Papel:
Gasto papel e água;
Ando mais carregada;
Gastar dinheiro a adquirir cadernos e agendas;
Gasto tinta.
Prós da Tecnologia:
Posso adicionar coisas em qualquer lugar mais facilmente;
Tenho tudo no mesmo sítio.
Contras da Tecnologia:
Não me dá tanto gozo escrever no telemóvel/computador;
Gasto eletricidade;
Exploração de metais pesados para a construção dos telemóveis, computadores, tablets e afins.
Talvez com esta explicação consigam entender o meu dilema.
Já experimentei vários formatos e contínuo sem saber qual deles considero mais adequado para mim e para o meu estilo de vida.
Por isso, gostava que partilhassem comigo as vossas formas de organização para que eu talvez consiga ter alguma inspiração e me consiga organizar melhor.
Em 2015 fiz um post que falava mais ou menos destas coisas, e que podem ler aqui. No entanto, achei que estava na altura de atualizar. Embora muito não se tenha alterado, algumas coisas alteraram-se.
O supermercado/mercearia é, muitas vezes, onde gastamos mais dinheiro. Principalmente, gastamos dinheiro em coisas que acabam por se estragar porque não são consumidas a "tempo e horas", sobretudo perecíveis. E embora não seja o mais caro no supermercado, ainda assim, estamos a desperdiçar dinheiro, comida e o ambiente.
Assim, a forma como eu organizo as refeições não se alterou significativamente. Aos domingos preenchemos uma lista que contém os dias da semana, com uma refeição por dia. Essa refeição é feita em maiores quantidades para que sobre para o dia seguinte para o almoço. Consideramos que isto é mais adequado ao nosso estilo de vida porque não temos que cozinhar duas refeições diferentes na mesma altura.
Dessa lista riscamos os dias em que já sabemos que não iremos fazer as refeições em casa, seja por motivos profissionais ou pessoais, e é uma forma que temos de nessa semana não comprar comida a contar com esse dia e não comprarmos algo que se fique a estragar.
Neste momento estamos a fazer mais ou menos, duas refeições de carne (que acabam por ser quatro), duas de peixe (igualmente quatro) e duas vegetarianas (igualmente quatro). E por esta ordem vamos preenchendo a tabela, qualquer coisa deste género:
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Almoço
Carne
Peixe
Vegetariano
Carne
Peixe
Jantar
Peixe
Vegetariano
/
Peixe
Vegetariano
Claro que a preenchemos exatamente com os pratos que vamos cozinhar. Depois, com base naquilo que temos em casa compramos os ingredientes que são necessários para cozinhar os pratos.
Se surgem imprevistos e acabamos a não fazer alguma das refeições planeadas, elas são adicionadas no início da semana seguinte, por forma a não desperdiçar comida.
À parte disto, à medida que as coisas mais "gerais" como azeite, alho, batatas, cebola, especiarias (vocês entendem), detergentes, areia dos gatos, etc. vão chegando ao fim, adicionamos numa lista para que no final da semana possamos comprar no supermercado com base nas necessidades, sem comprar com muita antecedência, mas não deixando que "a coisa" em si acabe sem uma para substituir.
Esta é a nossa forma de organização, e aquela que mais nos convém. Sei que há pessoas que se organizam com compras diariamente, ou de duas em duas semanas, ou mensais ou até (para quem tem congelador grande ou arca e espaço de arrumação) de seis em seis meses.
Estou interessada em saber como fazem, por isso, partilhem a vossa forma de organização nos comentários!
Eu inicei este blog com um post sobre "Capsule Wardrobe" com o texto intitulado Sobre a Cápsula.
No entanto, eu já não tenho uma cápsula de roupa. E a razão é muito simples: já não tenho necessidade.
Consegui reduzir o meu guarda-roupa às peças que considero essenciais e que necessito e já não faz para mim sentido seleccionar roupas todos os inícios de estação (que já praticamente não existem), porque iria seleccionar todas.
Neste momento o meu roupeiro de Inverno contém:
2 Casacos: um impermeável, um não.
3 Sapatos: uns botins, uns ténis e umas botas (pantufas - tipo UGG, mas baratas);
1 blazer;
4 calças: 2 ganga e 2 pretas;
8/9 camisas e camisolas de manga comprida;
2 camisolas de malha;
4 camisolas de malha grossa;
1 vestido;
1 saia;
1 casaco de malha grossa;
2 casacos de malha fina.
TOTAL: 30 peças de roupa
Poderei estar a esquecer-me de qualquer coisa, mas de certeza que o meu roupeiro não tem mais de 40 peças neste momento, e não me fazem falta.
Não, não ando com roupa suja, mas o estado do tempo também tem ajudado a lavar roupa todos os fins-de-semana, fazendo com que seja mais fácil ter sempre roupa à disposição.
Mas também, como disse anteriormente, quanto menos roupa se tem, mais fácil é de a escolher todos os dias. Para além disso, visto maioritariamente roupa de cor neutra, o que faz com que tudo fique bem com tudo e não haja necessidade de ter que escolher com base no "fica bem ou não".
O título deste post corresponde àquilo que a maioria das pessoas diz sobre mim.
Eu não sei o que é ser demasiado organizada, assim como não sei o que é ser demasiado boa pessoa. Ou seja, não sei como é que uma qualidade pode ser demais. Embora, de facto, o povo costuma dizer que o que é demais enjoa.
Posto isto, a explicação do porquê eu sentir a necessidade de ter tanta organização na minha vida.
Em primeiro lugar, isto é algo um pouco inerente à minha pessoa, que fui adquirindo ao longo dos tempos, sobretudo pela necessidade de conseguir conjugar em 24h diárias tudo o que tinha e queria para fazer.
Eu trabalho, agora a tempo inteiro, ainda estou a estudar, tenho este blog, tenho uma casa para co-gerir, gatos para tratar e brincar, gosto de ir ao ginásio, cozinhar a minha própria comida e fazer coisas que considero hobbies e que me fazem feliz.
Nunca eu conseguiria conjugar todas estas coisas na minha vida se não fosse uma pessoa organizada, que gosta de planear e maximizar o seu tempo.
Por isso, se me perguntarem "Porquê tanta organização?" "Porquê tantas listas?" entre outras perguntas que gostam de fazer, a resposta é muito simples: "então conta lá como é um dia normal para ti?"
Um dia normal para mim envolve trabalhar, estudar, ir ao ginásio, tratar dos gatos, arrumar e lavar a casa, fazer refeições e sim, ainda ter tempo para ler, ver televisão, tricotar, escrever no blog. E só há uma maneira de conseguir concretizar tudo isso: ser organizada e ter tudo planeado, para que a cada momento eu tenha as coisas programadas para fazer e, deste modo, possa fazer tudo o que quero/preciso de fazer num dia, sem sentir que estou a desperdiçar tempo a olhar para as paredes, ou a pensar no que tenho para fazer a seguir, ou se me estou a esquecer de alguma coisa.
Faz-me feliz e não conheço outra maneira de realizar todos os sonhos que tenho sem ser assim.
Desde que nos mudámos para o nosso novo espaço que tínhamos um plano para a decoração da casa. No entanto, não nadamos em dinheiro, como a maioria do comum mortal e por isso, fomos adiando esses projectos.
No entanto, no último mês acabámos a decidir que estava na altura de pôr mãos à obra e assim o fizemos.
O primeiro passo foi remover toda a tralha de casa. E como é que isto foi feito? Por passos claro...
Primeiro foi para o lixo tudo o que era lixo, no sentido literal, ou que estava estragado ou verdadeiramente danificado;
Colocámos na cave tudo aquilo que tínhamos em casa que nunca utilizámos nos dois anos em que moramos lá, concluindo-se assim que não tinham qualquer propósito útil nas nossas vidas;
Todas as coisas que ficaram ganharam um lugar fixo (uma casa, na gíria) para que sempre que sejam retiradas para ser utilizadas, possam ser colocadas novamente no seu lugar.
Depois disto, tornou-se muito mais fácil limpar e arrumar. Durante o último mês fizemos isto em todas as divisões da casa, divisão por divisão e claro, como o minimalismo é um caminho de vida, tenho a sensação que ainda não terminámos.
Fora isto, que já deu uma grande ajuda na limpeza, arrumação e organização, ainda comprámos três móveis novos.
Substituímos a estante que tínhamos no escritório porque estava estragada (tinha um buraco gigante no fundo), era pouco prática e pouco bonita.
Substituímos a secretária que eu tenho no quarto porque a outra já não estava nas suas melhores condições.
Comprámos (finalmente) uma sapateira, para que os sapatos estejam sempre arrumados no sítio e não encham o quarto de desarrumação.
Ainda temos algumas mudanças a fazer e alguns sítios onde é preciso ir mais longe na organização e na arrumação e no "declutter", mas por agora sinto-me bastante satisfeita e adoro passar o meu tempo no quarto e no escritório porque são, neste momento, as divisões que eu tenho mais felizes na minha casa!
Dores nas costas, um ombro mais alto que o outro, dores de cabeça, demasiado peso.
Estas são as queixas mais comuns quando se utiliza uma mala de ombro e cheia de carga lá dentro. Como tal, decidi fazer um post sobre a minha mala, algo que já não fazia há algum tempo.
A minha principal teoria é a de que: quanto maior for a mala que utilizamos, maior é a carga que levamos lá dentro, porque temos de facto, espaço para tal. Por isso, para quem quer reduzir a carga com que se desloca, o meu primeiro conselho será o de utilizar uma mala mais pequena e levar consigo apenas o essencial.
Mas façam como o frei Tomás, o que ele diz e não o que ele faz. Embora esteja a ponderar investir numa mochila mais pequena, ainda não o fiz porque #faltadinheiro e como sabem, prefiro investir em produtos de longa duração, e por isso, tenho que juntar dinheiro primeiro para depois o poder fazer.
Neste momento utilizo uma mochila normal da Samsonite que me foi oferecida no último aniversário. A mochila contém dois bolsos laterais, uma bolsa para o portátil, uma bolsa maior e um bolso do lado de fora mais pequeno. No interior da bolsa grande existe uma bolsa escondida para colocar o que consideramos mais propício a ser alvo de roubo e que é importante que não seja roubado (ex. a carteira).
Mas mais importante que isso, é aquilo que eu carrego dirariamente dentro da mala numa tentativa de ter tudo o que preciso sem ter muito peso. Por isso, aqui fica a lista das coisas que transporto regularmente comigo:
Na bolsa do portátil:
A minha agenda 2019 - formato A5;
O meu caderno A5 da Staples com separadores para as notas, as listas e etc.;
Na bolsa grande:
Os meus óculos;
Uma bolsa com alguns cosméticos como: batôm do cieiro e creme das mãos, lenços de papel e toalhitas húmidas em certos dias do mês;
Uma bolsa com o meu powerbank e os phones;
O meu almoço e alguns snacks para o dia;
A minha carteira com os documentos e o dinheiro;
Na bolsa de fora:
Os meus óculos de sol;
O meu passe;
As chaves de casa e do meu local de trabalho.
No bolso lateral:
Garrafa de água;
Guarda-chuva - quando há previsão.
O telemóvel normalmente transporto no bolso e quando sei que vou demorar mais tempo nos transportes, costumo levar igualmente o livro que esteja a ler nesse momento comigo para ocupar o tempo.
Há ainda algumas coisas que eu gostava de retirar de modo a reduzir o peso, mas ainda não me debrucei sobre essas mudanças. Uma delas, será como já disse, encontrar uma mochila mais pequena para o dia-a-dia que permita que tendo menos espaço, tenha que ter menos coisas.
Aos fins-de-semana utilizo uma bolsa mais pequena que normalmente leva apenas as chaves de casa, a carteira e o telemóvel; e se estiver "naquela fase do mês" a minha bolsa de cosméticos também.
Acho que uma das melhores maneiras de manter a motivação nas questões minimalistas e em várias outras, é através de alguns desafios deste género.
A minha primeira crítica vai claro, no sentido de que é necessário muitas vezes adaptar estes desafios à realidade e é o que tenho feito. Por exemplo, o desafio do dia 7 é impensável quando apenas duas pessoas habitam num espaço. Não é possível fazer uma máquina de roupa todos os dias de manhã, não haverá roupa suficiente e muitas vezes o tempo também pode não permitir que a roupa seja estendida e fique seca. O desafio do dia 8 também não funciona uma vez que não temos crianças. O do dia 11 também não é possível de realizar em Portugal. E estes são os mais óbvios.
Por outro lado, também permite dar asas à imaginação e criar um desafio diferente nesses dia ou adaptar esse desafio com a realidade do nosso dia-a-dia.
De qualquer das maneiras eu considero que é uma boa forma de motivação e de olharmos para "outros lados" do percurso minimalista que poderemos não nos ter lembrado até agora.
Tenho publicado todos os dias no Instagram o seguimento do desafio que poderão acompanhar.
Uma da Nespresso (passo a publicidade) que nos foi oferecida, mas que, no entanto, não é particularmente ecológica considerando a quantidade de plástico utilizado por cada cápsula de café e a outra é estilo italiana, que faz um excelente café e que é bastante mais ecológica considerando que utiliza café de saco.
Esta última é igualmente bastante mais fácil de limpar, uma vez que é toda desmontável e permite lavar e limpar todos os componentes separadamente utilizando água e detergente ou só água porque a minha mãe sempre me disse que não se deve lavar com detergente porque altera o sabor do café!
Mas no que toca à da Nespresso, é bastante mais difícil, uma vez que ela não é desmontável, ou pelo menos, não de maneira fácil.
Pior que isso, é o facto de que estas máquinas ganham calcário entre outras "porcarias" no seu interior, sobretudo na tubagem, o que faz com que uma máquina que tinha um considerável jacto, passa a despejar um fiozinho de café, o que faz com que cada café demore 5 minutos a tirar.
Comprar produtos específicos ou levá-las à loja é um pouco dispendioso, ainda por cima para fazer um trabalho que o nosso velho amigo vinagre de sidra faz tão bem.
Assim sendo (e eu já testei, por isso, estão à vontade), fica aqui a receita para limpar este tipo de máquinas.
Colocar no depósito de água vinagre de sidra até meio e encher o resto com água;
Colocar a correr;
Quando o vinagre e a água terminarem, colocar apenas água e fazer correr novamente.
Cheirem o depósito. Se ainda vos cheirar demasiado a vinagre, passem novamente por água, mas lembrem-se de que o cheiro a vinagre desaparece rapidamente e prometo que o primeiro café não irá saber a vinagre!
O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora.
Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.