Caixinha de memórias
Hoje trago-vos um tema particularmente difícil. As memórias... Eu sou o género de rapariga que gosta de guardar tudo, porque nunca se sabe se um dia poderei querer relembrar-me das coisas ou não e se um dia não será giro para os meus filhos verem como eram as coisas antes. A verdade é que acabo a guardar muita tralha de que não preciso e desde que adoptei o minimalismo, que se torna difícil conciliar as coisas.
No que toca a memórias é dificil de seleccionar: os postais de aniversário e natal, as fotografias, o nosso primeiro peluche, etc.
A verdade é que não precisei de deitar grande coisa fora. Com o mundo tecnológico em que vivemos, é muito fácil arranjar um disco rígido (com muito espaço) e arranjar 48h seguidas para digitalizar todas as coisas e guardar. Depois é fácil arranjar caixas onde seja possível colocar as coisas lá que queremos efectivamente guardar.
Tudo o resto também podemos colocar em casa da mãe, da tia, na cave, no sótão, etc. e um dia mais tarde visitar.
Por outro lado, é importante também seleccionar se são realmente memórias, ou se são coisas para as quais nunca mais vamos olhar ou querer saber.
O importante aqui (e para o minimalismo) é não manter coisas que são supérfluas e desnecessárias a nossa vida. Sem claro, nunca nos sentirmos mal com isso.