O desafio de hoje consiste em passar o dia "bare-faced". Não penso que exista tradução literal para esta expressão, mas consiste mais ou menos, em passar o dia de "cara lavada". Não no sentido da expressão popular, mas no sentido literal.
Assim sendo, hoje é dia de não maquilhagem, nem o mínimo. Muitos são os dias em que não uso maquilhagem, em especial aos fins-de-semana e se vou ficar por casa.
Embora goste de me ver maquilhada, também não gosto de exagerar, porque se não parece que estou doente quando não uso maquilhagem.
Para mim a maquilhagem sempre foi um must-have. Foram vários os anos que passei frente ao youtube a ver vídeos sobre maquilhagem e a sonhar poder ter tanta quanto as raparigas que faziam os vídeos.
Cheguei a ter alguma, mas depressa descobri que mais de metade dela não a usava de todo, e acabava sempre por ir para o lixo. Com o minimalismo, a coisa tornou-se diferente. Uso maquilhagem, mas gosto de me manter no essencial, como aliás já disse num post anterior.
Os BBCream surgiram não há muito tempo, e automaticamente fizeram uma revolução no meu mundo. Porquê? Porque dão um ar muito mais natural e muito mais leve à minha pele do que as bases. Hoje trago uma revisão daqueles que já experimentei.
O primeiro que experimentei foi o BBCream da Garnier para peles oleosas.
Automaticamente me tornei fã. É tão fácil de espalhar e mesmo assim dá uma excelente cobertura. Só tem um senão que pode ser um grande senão para diversas pessoas, eu incluída, é que a cor mais clara à venda no mercado é o medium e é uma cor já bastante escura.
Depois deste experimentei o da Nivea porque estava em promoção.
Não gostei nada. Em primeiro lugar porque seja o mais claro ou o médio, nenhum deles parece ficar bem com a minha cor de pele, e não me apetece andar a fazer misturas, como acontecia com as bases. Por outro lado, parece uma argamassa pastosa, super dificil de espalhar. Por fim, se a colocar em dias de sol, chego a casa às manchas, porque parece que com o sol, as partículas se agregam a formam montículos na minha cara.
Neste momento estou a utilizar o da Maybelline.
No início estranhei um poucoo, e achei que era tipo o da Nivea, dificil de espalhar. Mas a verdade é que com o passar dos dias e tendo-me habituado, gosto bastante. Eu uso o mais claro e nesta fórmula azul para controlo da oleosidade. Gosto porque passado 30 minutos ele já está completamente misturado com o meu tom de pele, deixando um ar natural, que nada parece que estoua utilizar maquilhagem, ainda assim, sem deixar transparecer as vermelhidões ou as olheiras.
O próximo que pretendo experimentar é o da L'Oreal porque já ouvi falar muito bem dele. Mas sou o género de rapariga que é ver para crer. Aqui fica a imagem dele no entanto. Se já o utilizaram, por favor deixem-me um feedback nos comentários.
Acho que não existe mulher que nunca tenha utilizado maquilhagem na vida. Umm pouco de rímel, ou batôm... Eu sempre gostei de maquilhagem! Eyeliner, sombra, base, blush, rímel, batôm... Enfim, um pouco de tudo, embora não goste do ar pesado que muitas vezes a maquilhagem pode dar.
Por isso, após adoptar o minimalismo como estilo de vida, decidi que também a maquilhagem teria que ser moderada, não só porque há coisas que não preciso, como gosto de aparentar um ar natural no dia-a-dia.
Por isso, a minha maquilhagem minimalista diária passa pelo BB Cream (Garnier), por corrector de olheiras (Bourjois), Eyeliner (Rimmel) e Rímel (L'Oreal). Aos fins-de-semana gosto de andar um pouco mais de "cara lavada" e, por isso, utilizo apenas o BB Cream e o Rímel.
Para além de poupar muito dinheiro em maquilhagem, poupo espaço e pele em coisas desnecessárias ao dia-a-dia.
O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora.
Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.