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Minimalismo Num Pedestal

Não é preciso ter muito, desde que se tenha as coisas certas.

Minimalismo Num Pedestal

Não é preciso ter muito, desde que se tenha as coisas certas.

13
Abr18

Desvendando Segredos

Goulart Pinheiro

Há uns tempos vi um vídeo da TED Talks que falava sobre a criação de novos hábitos e de como eliminar maus hábitos.

Claramente fiquei interessada porque há certos hábitos que quero/queria incorporar na minha vida, mas que se estavam a tornar dificeís de concretizar. 

O vídeo mencionava várias questões interessantes. Uma delas é que demoramos entre 2 semanas a 2 meses a conseguir incorporar um novo hábito nas nossas vidas. Outro é que é mais fácil adquirir um novo hábito do que eliminar um hábito antigo.

 

Assim sendo, venho aqui revelar que um dos hábitos mais horríveis que eu tenho é fumar!! Sim, eu posso falar-vos do tabaco sem químicos, das mortalhas e dos filtros biodegradáveis em que mais parece que estamos a fumar um tronco de madeira do que um cigarro, mas isso não importa, porque por mais verde que uma pessoa torne o hábito, ele não deixa de ser um mau hábito a eliminar!

 

Depois de ver esse vídeo comecei a ponderar quais seriam as minhas alternativas para deixar de fumar. Tenho visto vários vídeos e lido blogs, artigos de jornais e revistas, não só para angariar motivação, como para tentar encontrar uma solução que me sirva. Entre todas as opções já tentei deixar de fumar de um dia para o outro, o que não resultou. Já tentei reduzir a quantidade que fumo, até vir um pico de stress e nós sentirmo que já provámos que somos capazes e que depois deste pico de stress conseguimos realmente parar (o que é mentira). Já tentei aplicações para o telemóvel, já tentei marcar horas específicas para fumar, já tentei fumar um cigarro e esperar (x) tempo para fumar o seguinte, efnim, tudo isto falhou.

 

Após alguma pesquisa, acabei por considerar que demora mesmo muito tempo a conseguir fazê-lo correctamente e de maneira a não cair em tentação. Assim deixo aqui os passos que estou pronta a iniciar para deixar de fumar:

  1. Porque é que quero deixar de fumar? As razões para fazer algo, o objectivo que queremos atingir é normalmente o melhor passo para começar. Queremos fazê-lo porque queremos ser mais saudáveis, porque queremos ter mais dinheiro, porque não queremos ter cancro? Ou todas elas juntas? 
  2. O que é que me impede de o fazer? É porque estou viciada na nicotina? Porque gosto realmente de fumar? Ou porque estou aborrecida e não tenho nada para fazer? De facto, uma das coisas que descobri é que fumo mais quando estou à espera de algo, ou de alguém; quando não tenho nada para fazer; quando me apetece fazer uma pausa mas que não sei o que fazer com esse tempo.
  3. Como posso alterar esse hábito por outro? Construir novos hábitos e ocupar o tempo, permite que não tenhamos tempo para pensar em fumar ou sequer ter tempo para o fazer. Outra das coisas que consegui reparar é que quando estou motivada naquilo que estou a fazer, não penso sequer em parar para fumar um cigarro. Da mesma maneira, quando estou ocupada a fazer algo, a minha mente não deriva em pensamentos que culminam na vontade de fumar.

Por isso mesmo, listo agora algumas das coisas que encontrei para substituir as pausas do cigarro, ou para evitar aquelas horas em que fumo mais.

  • Após o pequeno-almoço tinha sempre vontade de fumar, troquei isso, por começar a tomar banho de manhã. Assim que acabo de comer, vou tomar banho e lavar os dentes. Normalmente quando tenho os dentes lavados não me apetece sujá-los e é mais fácil resistir ao tabaco.
  • Durante as pausas bebo um café ou um chá, jogo no telemóvel ou vejo vídeos no Youtube. Assim, e porque não posso fumar no meu local de trabalho, torna-se mais fácil resistir ao cigarro.
  • Após as refeições é o que tem sido mais dificíl. Uma das questões é que costumava fumar vários cigarros a seguir ao almoço, enquanto estava na conversa. A solução que encontrei foi deixar o meu maço de tabaco no local de trabalho e levar comigo apenas um cigarro. Assim, mesmo que tenha vontade, não tenho opção porque não tenho mais tabaco comigo.
  • Decidi começar a fazer desporto. A verdade é que a substituição dos químicos no tabaco pelas hormonas que são libertadas durante a prática de desporto ajuda a sentir-mo-nos mais saudáveis e alertas, bem como mais concentrados, soa paradoxal, eu sei. Assim, é mais fácil resistir ao tabaco porque sabemos que não faz bem e porque não temos a necessidade de nos sentirmos bem, quando obtemos essa sensação através da prática desportiva.

Por outro lado, um grande incentivo é fazerem as contas ao dinheiro que gastam em tabaco. Eu, por exemplo, sou capaz de fumar entre 3 a 4 maços de tabaco por semana, o que dá 16,8€ por semana em tabaco. O que num mês se traduz em 67,2€ e num ano, significa um gasto de 806,4€. O que dá uma bela viagem nas férias!

06
Abr18

Novo Hábito

Goulart Pinheiro

Muitas vezes se ouve dizer que "burro velho não aprende línguas" ou "burro velho não aprende cantigas", na verdade, os ditados populares vão mudando com o tempo, com as zonas, etc. Mas não é de ditados populares que vamos falar hoje, mas sim de um novo hábito que eu acho que todos podem incorporar no seu dia-a-dia e que considero uma mais valia.

 

Normalmente nos transportes públicos eu costumava ler, no entanto, nos autocarros torna-se díficil porque fico mal-disposta, ou muitas vezes porque não há lugares sentados e não é prático ler de pé. Por isso mesmo, decidi incoporar um novo hábito nas minhas viagens casa-trabalho-escola.

 

Podcasts.

 

Sim, estão bastante na moda e depois de ter começado a ouvir alguns, entendi o porquê. Na verdade é quase como ver vídeos no YouTube, mas sem o vídeo em si, apenas a voz.

Existem inúmeros serviços que têm podcasts, como o iTunes ou o Spotify, fora a quantidade de apps dedicadas apenas a estes podcasts.

Eu, pessoalmente, gosto de utilizar o do Spotify porque considero mais fácil procurar os temas que me interessam.

 

Por outro lado, existem inúmeros temas que vão desde música, cinema, criatividade, multimédia, organização, estilo de vida, saúde, desporto, ciência, ambiente, estilos de alimentação, comédia.

É uma nova forma de ouvir programas de rádio, sem ter que ouvir tudo o que não interessa, como a publicidade chata.

 

Assim, fica aqui a dica para procurarem podcasts que vos interessem e que os possam incorporar no vosso dia-a-dia porque é uma boa maneira de aprender algo novo todos os dias, de obter nova informação sobre coisas que vos interessam ou simplesmente ouvir opiniões e experiências sobre os mais diversos temas.

15
Jan16

Dia 15 #30diasdesafiominimalismo + Metade do Desafio Concluído

Goulart Pinheiro

O desafio de hoje consiste em avaliar os hábitos diários que temos. Eu sou uma pessoa um pouco rotineira e portanto, tenho bastantes "hábitos diários".

 

Alguns deles talvez pudessem ser alterados (eu também gosto de mudanças), mas a verdade é que como o nome indica, são hábitos e nós habituamo-nos a eles. E "burro velho não aprende cantigas". Às vezes é díficil alterar esses hábitos porque nos sentimos confortáveis com eles.

 

Metade do Desafio Concluído

 

Metade do desafio está concluído. Faltam 15 dias de desafio. Embora ache este desafio interessante, também acho que serve mais para pessoas que estejam agora a iniciar-se no minimalismo. Acho que alguns destes desafios não fazem muito sentido, até como é perceptível pelos meus posts, para alguém que já limpou o seu guarda-roupa, já deitou fora todos os extras, já arrumou toda a sua tralha tecnológica e afins. No entanto, tem outros desafios que nos ajudam um pouco a reflectir sobre diversas questões e acho que isso é importante em qualquer fase do minimalismo.

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Sobre Isto

O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora. Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.

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