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Minimalismo Num Pedestal

Não é preciso ter muito, desde que se tenha as coisas certas.

Minimalismo Num Pedestal

Não é preciso ter muito, desde que se tenha as coisas certas.

30
Nov17

Natal, Prendas e Ambiente

Goulart Pinheiro

Estamos de novo na época mais consumista e menos ecológica do ano: o Natal.

 

Não foi com esse propósito que o Natal, um feriado católico, foi criado. No entanto, com o avanço do consumismo, com a criação da figura do Pai Natal que oferece prendas, entre outras, foi criada a época menos ecológica da sociedade ocidental.

 

Não pretendo destruir o Natal para as pessoas, nem fazer um extensa composição sobre as teorias históricas e filosóficas da criação do Natal, mas sim, poder dar algumas ideias às pessoas sobre o que fazer nesta época de modo a ser mais sustentável e mais ecológico, sem entrar em fundamentalismos.

 

Comecemos então por falar nas decorações de Natal, nas árvores de Natal e nos embrulhos de Natal. 

No que toca a decorações, é muito fácil criar decorações a partir de material reciclável, cartão, plástico, etc. Por exemplo os meus tios já criaram várias coroas de natal feitas assim. Podem utilizar rolhas de cortiça ou tampas de plástico, um arame, tintas e muitas outras ideias criativas que vos irão fazer poupar dinheiro e o ambiente.

No que toca a árvores de Natal, sem dúvida que o mais ecológico são árvores verdadeiras, porque são 100% biodegradáveis. No entanto, muitas vezes essa opção é a mais cara. Por isso, existem outras opções, como decorar uma qualquer árvore que tenham no vosso jardim (um limoeiro, por exemplo) ou fazerem pequenas árvores de natal com as antigas listas telefónicas, revistas ou algo do género. Finalmente, se já têm um árvore de Natal de plástico, não vale a pena deitarem-na fora. Podem também decorá-la com diversos materias, podem fazer bolas de pasta de papel e pintar, ou podem utilizar mil e uma outras coisas para pendurar (chocolates) e que não acabem no lixo no final do Natal.

Finalmente no que toca a embrulhos, importa dizer que se no dia 26 passarmos junto aos contentores do lixo, vemos claramente a quantidade de embalagens e embrulhos que foram parar ao lixo. Existem várias opções: embrulhar as prendas em papel de jornal antigo; oferecer as prendas em sacos reutilizáveis de pano, que sirvam para as pessoas irem às compras posteriormente e que o seu fim de vida não seja no dia 25 de Dezembro; ou até mesmo não as embrulhar de todo, que sai mais barato e é mais ecológico, pois não estamos a criar mais lixo.

 

Como já sabem, não vos posso contar quais as prendas de natal que vou oferecer sob pena de essas pessoas lerem o blog e descobrirem qual será a sua prenda, mas posso deixar-vos algumas ideias que apliquei e daí poderão fazer o mesmo ou tirar ideias para as vossas próprias prendas.

  • Utlitários: podem oferecer às pessoas coisas que elas realmente utilizem e que tenham utilidade no seu dia-a-dia.
  • Consumíveis: se oferecerm às pessoas comida, vinho, cremes, cosméticos, etc. que saibam que as pessoas consomem, será muito fácil saber que a vossa prenda será utilizada e que terá um propósito que não seja acumular lixo;
  • Vales de experiências: oferecer experiências é uma excelente forma de oferecer um presente que não seja uma acumulação de lixo. Podem imprimi-lo ou enviar por e-mail e trata-se de uma prenda bastante útil. Podem igualmente oferecer bilhetes para museus, espetáculos, cinema;
  • A vossa prenda pode ser organizarem o almoço de Natal, convidarem a família e conviverem e terem essa experiência em conjunto. Assim irão estar a criar um dia único e a fortalecer laços entre a família!
  • Se conhecem realmente a pessoa e sabem o que ela gosta, podem oferecer-lhe a prenda, a experiência, a camisola, os óculos ou a mala que ela sempre quis;
  • Podem ainda fazer as vossas compras em lojas em segunda mão, lojas ecológicas oiu supermercados biológicos, ou de comércio justo. Visitem, por exemplo, a lushcosmetics.
  • Podem, ainda, e esta é a minha preferida, oferecer vales pessoais. Oferecer a alguém a possibilidade de almoçarem convosco quando quiser, de beber café convosco quando quiser, de ir ao cinema ou passear convosco quando quiser. É uma prenda que não tem um preço absolutamente nada elevado e que permite que vocês ofereçam aquilo que de melhor têm para oferecer: o vosso tempo.

Desejo a todos um ínicio de boas festas bom e sejam criativos. A vossa carteira agradece e o planeta também!

03
Abr16

The Leaping Bunny

Goulart Pinheiro

Para quem acompanha regularmente o meu blog, sabe que eu compro muitos produtos em lojas que se dizem mais ecológicas.

 

Em especial, ultimamente, gosto de experimentar produtos que não sejam testados em animais. Chamem-lhe fundamentalismo, mas na minha opinião, não me parece justo que se testem produtos de cosmética (que unicamente servem o propósito de nos fazer alcançar um qualquer ideal de beleza) noutras espécies que não usufruem desses produtos.

 

No entanto, ao ler o meu champô, dizia lá "Produto Acabado Não Testado em Animais", ou seja, o produto final não é testado, o que não significa que os ingredientes usados para fazer esse produtos não o sejam. Assim, decidi fazer uma pesquisa (haja google) e dei com este site (carregar na imagem):

 

 E em que podemos ver todas as empresas que estão certificadas como completamente "cruelty-free", ou seja, que nem os ingreditentes, nem o produto final é testado em animais.

 

A parte chata é que são poucas as marcas certificadas que são vendidas em Portugal, sendo exemplos, a Body Shop e a Jason (comercializada nos espaços celeiro e outras dietéticas).

No entanto, no site, eles deixam uma lista de locais onde se podem adquirir os produtos online.

 

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Sobre Isto

O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora. Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.

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