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Minimalismo Num Pedestal

Não é preciso ter muito, desde que se tenha as coisas certas.

Minimalismo Num Pedestal

Não é preciso ter muito, desde que se tenha as coisas certas.

08
Dez15

The True Cost

Goulart Pinheiro

O meu post de hoje não era suposto ser este, mas depois de ter visto este documentário ontem à noite, não pude deixar de fazer um post sobre ele enquanto a memória ainda está fresca.

 

 

Este documentário, mais do que qualquer coisa, é um verdadeiro espelho daquilo que a sociedade capitalista e de consumo é, e a forma como explora todo e qualquer ser humano pelo preço mais competitivo.

Embora já conhecesse toda esta realidade, em especial em termos sociais e ambientais, a verdade é que o filme retrata as questões de uma forma tão realista e humana que se torna impossível não ficar comovido.

 

O filme em mim provocou uma enorme vontade de deitar fora todos os meus bens materiais. Mas a verdade é que depois estaria a contribuir ainda mais para o amontoado de resíduos já existentes neste planeta.

 

Assim sendo, decidi continuar o meu caminho minimalista e de pouco consumo. Não irei deitar nada fora, nem devolver prendas de Natal. No entanto, daqui para a frente apenas irei consumir produtos que sejam feitos em países onde existam leis laborais, respeito pelos direitos humanos, pela segurança dos trabalhadores, países que ofereçam condições na maternidade, paternidade e salários mínimos dignos.

 

Aconselho a todos que vejam este filme e façam uma séria reflexão sobre a sociedade de cosumo em que vivemos e não se coloquem à margem na questão. Todos temos algo a dizer, e tal como aparece no filme: nós não somos obrigados a consumir; apenas o fazemos se quisermos.

01
Dez15

Natal, Capitalismo, Natal

Goulart Pinheiro

O tema hoje é Natal. Entrados em Dezembro que estamos, tudo à nossa volta se transforma em Natal. Sim, esse feriado religioso num Estado Laico. Mas não se enganem, o Natal, nos dias que correm, é pouco um feriado religioso, e muito mais um feriado capitalista.

Até o pobre Pai Natal virou vermelho graças ao capitalismo: http://onatal1.no.sapo.pt/pdfs/Vermelho_branco.pdf

 

No entanto, não me considerem fundamentalista, eu gosto da oportunidade de outras pessoas gastarem dinheiro em coisas que preciso na altura do Natal. Tal como mencionei anteriormente, normalmente tenho uma lista e quando chega esta altura, digo ao pai e à mãe e aos tios o que preciso e eles compram e eu poupo algum dinheiro. Como minimalista, não sou fã das prendas "surpresa" porque muitas vezes são coisas que não preciso ou que não têm qualquer significado e acabam numa caixa em casa a estragar-se.

 

No entanto, este ano decidi fazer algo diferente e mais criativo com a prendas que vou oferecer. Embora a criatividade não seja exactamente o meu forte, tenho-me esforçado e todos os dias me debruço sobre uma das prendas que vou oferecer. Até agora tenho uma, e vou a caminho de outra... O que já não é mau!

 

Depois do Natal colocarei aqui a lista de prendas que ofereci!

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Sobre Isto

O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora. Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.

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