Este era um post que já fazia falta. Demorou, mas finalmente conseguimos ter uma rotina consistente e eficaz de limpeza e arrumação da casa, de modo a que possamos aproveitar melhor o nosso tempo, ainda, assim, tendo a casa sempre (aqui deve ler-se maioritariamente) limpa e arrumada.
Vamos dividir isto em diversas secções também para que o texto fique mais estruturado e de fácil leitura.
Diariamente:
Lavar Loiça;
Fazer a Cama;
Arrumar a Sala;
Limpar a Caixa de Areia dos Gatos (isto acontece duas vezes por dia).
Semanalmente:
Lavar, Aspirar e Lavar o Chão da Casa de Banho;
Limpar o Fogão e o Micro-Ondas;
Lavar as Bancadas da Cozinha;
Aspirar e Lavar o Chão da Cozinha;
Mudar os Atoalhados da Casa de Banho;
Mudar a Areia dos Gatos;
Levar o Lixo para a Rua (temos tido a capacidade de produzir lixo para que só tenhamos que fazer isto uma vez por semana);
Lavar Roupa;
Passar a Ferro.
De duas em duas semanas:
Fazer a Cama de Lavado;
Lavar a Caixa de Areia dos Gatos;
Lavar as Paredes da Banheira;
Mensalmente:
Aspirar a Casa toda;
Lavar o Chão da Casa toda;
Limpar o pó da Casa toda.
De três em três meses:
Mudar as escovas de dentes;
Lavar as janelas de casa;
Aspirar por trás do frigorífico, do fogão e da máquina de lavar roupa.
De seis em seis meses:
Limpar arrastando móveis, eletrodomésticos, decorações, animais, enfim, um fim-de-semana divertido.
Basicamente é assim que temos dividido as coisa para garantir que temos a casa quase sempre limpa e arrumada.
Desde que nos mudámos para o nosso novo espaço que tínhamos um plano para a decoração da casa. No entanto, não nadamos em dinheiro, como a maioria do comum mortal e por isso, fomos adiando esses projectos.
No entanto, no último mês acabámos a decidir que estava na altura de pôr mãos à obra e assim o fizemos.
O primeiro passo foi remover toda a tralha de casa. E como é que isto foi feito? Por passos claro...
Primeiro foi para o lixo tudo o que era lixo, no sentido literal, ou que estava estragado ou verdadeiramente danificado;
Colocámos na cave tudo aquilo que tínhamos em casa que nunca utilizámos nos dois anos em que moramos lá, concluindo-se assim que não tinham qualquer propósito útil nas nossas vidas;
Todas as coisas que ficaram ganharam um lugar fixo (uma casa, na gíria) para que sempre que sejam retiradas para ser utilizadas, possam ser colocadas novamente no seu lugar.
Depois disto, tornou-se muito mais fácil limpar e arrumar. Durante o último mês fizemos isto em todas as divisões da casa, divisão por divisão e claro, como o minimalismo é um caminho de vida, tenho a sensação que ainda não terminámos.
Fora isto, que já deu uma grande ajuda na limpeza, arrumação e organização, ainda comprámos três móveis novos.
Substituímos a estante que tínhamos no escritório porque estava estragada (tinha um buraco gigante no fundo), era pouco prática e pouco bonita.
Substituímos a secretária que eu tenho no quarto porque a outra já não estava nas suas melhores condições.
Comprámos (finalmente) uma sapateira, para que os sapatos estejam sempre arrumados no sítio e não encham o quarto de desarrumação.
Ainda temos algumas mudanças a fazer e alguns sítios onde é preciso ir mais longe na organização e na arrumação e no "declutter", mas por agora sinto-me bastante satisfeita e adoro passar o meu tempo no quarto e no escritório porque são, neste momento, as divisões que eu tenho mais felizes na minha casa!
Dores nas costas, um ombro mais alto que o outro, dores de cabeça, demasiado peso.
Estas são as queixas mais comuns quando se utiliza uma mala de ombro e cheia de carga lá dentro. Como tal, decidi fazer um post sobre a minha mala, algo que já não fazia há algum tempo.
A minha principal teoria é a de que: quanto maior for a mala que utilizamos, maior é a carga que levamos lá dentro, porque temos de facto, espaço para tal. Por isso, para quem quer reduzir a carga com que se desloca, o meu primeiro conselho será o de utilizar uma mala mais pequena e levar consigo apenas o essencial.
Mas façam como o frei Tomás, o que ele diz e não o que ele faz. Embora esteja a ponderar investir numa mochila mais pequena, ainda não o fiz porque #faltadinheiro e como sabem, prefiro investir em produtos de longa duração, e por isso, tenho que juntar dinheiro primeiro para depois o poder fazer.
Neste momento utilizo uma mochila normal da Samsonite que me foi oferecida no último aniversário. A mochila contém dois bolsos laterais, uma bolsa para o portátil, uma bolsa maior e um bolso do lado de fora mais pequeno. No interior da bolsa grande existe uma bolsa escondida para colocar o que consideramos mais propício a ser alvo de roubo e que é importante que não seja roubado (ex. a carteira).
Mas mais importante que isso, é aquilo que eu carrego dirariamente dentro da mala numa tentativa de ter tudo o que preciso sem ter muito peso. Por isso, aqui fica a lista das coisas que transporto regularmente comigo:
Na bolsa do portátil:
A minha agenda 2019 - formato A5;
O meu caderno A5 da Staples com separadores para as notas, as listas e etc.;
Na bolsa grande:
Os meus óculos;
Uma bolsa com alguns cosméticos como: batôm do cieiro e creme das mãos, lenços de papel e toalhitas húmidas em certos dias do mês;
Uma bolsa com o meu powerbank e os phones;
O meu almoço e alguns snacks para o dia;
A minha carteira com os documentos e o dinheiro;
Na bolsa de fora:
Os meus óculos de sol;
O meu passe;
As chaves de casa e do meu local de trabalho.
No bolso lateral:
Garrafa de água;
Guarda-chuva - quando há previsão.
O telemóvel normalmente transporto no bolso e quando sei que vou demorar mais tempo nos transportes, costumo levar igualmente o livro que esteja a ler nesse momento comigo para ocupar o tempo.
Há ainda algumas coisas que eu gostava de retirar de modo a reduzir o peso, mas ainda não me debrucei sobre essas mudanças. Uma delas, será como já disse, encontrar uma mochila mais pequena para o dia-a-dia que permita que tendo menos espaço, tenha que ter menos coisas.
Aos fins-de-semana utilizo uma bolsa mais pequena que normalmente leva apenas as chaves de casa, a carteira e o telemóvel; e se estiver "naquela fase do mês" a minha bolsa de cosméticos também.
Acho que uma das melhores maneiras de manter a motivação nas questões minimalistas e em várias outras, é através de alguns desafios deste género.
A minha primeira crítica vai claro, no sentido de que é necessário muitas vezes adaptar estes desafios à realidade e é o que tenho feito. Por exemplo, o desafio do dia 7 é impensável quando apenas duas pessoas habitam num espaço. Não é possível fazer uma máquina de roupa todos os dias de manhã, não haverá roupa suficiente e muitas vezes o tempo também pode não permitir que a roupa seja estendida e fique seca. O desafio do dia 8 também não funciona uma vez que não temos crianças. O do dia 11 também não é possível de realizar em Portugal. E estes são os mais óbvios.
Por outro lado, também permite dar asas à imaginação e criar um desafio diferente nesses dia ou adaptar esse desafio com a realidade do nosso dia-a-dia.
De qualquer das maneiras eu considero que é uma boa forma de motivação e de olharmos para "outros lados" do percurso minimalista que poderemos não nos ter lembrado até agora.
Tenho publicado todos os dias no Instagram o seguimento do desafio que poderão acompanhar.
Não, eu não vivo num micro-apartamento, mas quase.
O facto de ainda ter muita tralha no meu quarto, tem-me feito pesquisar bastante sobre formas de organização e arrumação para quartos. E enquanto andava à procura de vídeos no youtube para organização em espaços pequenos, dei de caras com vídeos de como organizar apartamentos com 12 metros quadrados. O quê? O meu quarto tem 10 metros quadrados, acho eu.
Ou seja, isto fez-me corar de vergonha. Aqui ando eu, a apregoar o minimalismo, enquanto tento livrar-me de coisas num quarto com 10 metros quadrados e há pessoas a viver em apartamentos com cozinha, casa de banho e quarto/sala num espaço de 12 metros quadrados. Tipo isto:
Enfim, foi então que eu percebi, que ainda não tinha, bem atingido o nível que gostava de atingir: modo de sobrevivência.
Estou a brincar, há coisas que considero um exagero e embora acredite, que uma pessoa consiga ter um nível de vida aceitável morando num apartamento destes, acredito que, por vezes também se possa tornar um pouco "opressivo", ainda que seja bastante mais fácil de limpar.
Fundamental a reter: ver vídeos de pessoas que mostram como vivem em apartamentos deste género, é na verdade inspirador e dá bastantes ideias não só para minimalizar, como para organizar coisas. E leva-nos a pensar sobre quais as coisas que são realmente fundamentais na nossa vida e quais não são. Bem como, quais as que queremos manter e quais não queremos.
Assim, deixo-vos aqui em baixo alguns vídeos para se inspirarem:
O post de hoje é basicamente sobre a minha nova cápsula. Já ando a utilizar esta nova cápsula há uns dias, no entanto, como tenho andado a fazer outros posts, ainda não a tinha colocado. Aqui fica:
Blazer Preto (Mango - 6 meses);
Cardigã Lã Cinzento Escuro (Herdado - 10 anos);
Parka/Kispo Caqui (Mango - 1 ano);
Parka Azul (Mango - 2 anos);
Sobretudo Preto (Zara - 4 anos);
Casaco de Lã Cinzento Estilo MIlitar (Zara - 8 anos);
Camisola Malha Preta (Mango - 1 ano);
Camisola Malha Cinzenta Flores (Mango - 3 anos);
Camisola Malha Grossa (Cortefiel - 3 meses);
Camisola Malha Grossa Beje (Mango - 4 meses);
Sweat Cinzenta com Veludo Vermelho (Mango - 5 meses);
Camisola Malha Aberta Caqui (Mango - 6 meses);
Camisola Malha Grossa Branca com Brilhos (Mango - 1 ano);
Saia Lápis Preta (Mango - 5 meses);
Chinos Pretos (Mango - 5 meses);
Calças de Ganga Normais (Zara - 6 anos);
Calças de Ganga estilo Girlfirend (Mango - 3 meses);
Botins Salto Cor de Vinho (Stradivarius - 3 meses).
E pronto, esta é a minha cápsula para o Inverno, está completa e tirando a camisola azul, que ainda pretendo substituir e o facto de a saia apenas a utilizar em reuniões mais formais, tudo o resto uso diariamente e gosto muito das coisas que tenho, sendo que esta é provavelmente, a cápsula que mais se aproxima daquilo que pretendo. Há algumas peças que já têm muitos anos e aguentam mais alguns, há outras que não tanto e que já estão um pouco feias (como o casaco da Zara que tem 8 anos, mas do qual eu gosto muito). Algumas peças que se vêm com alguns meses de existência foram investimentos meus quando comecei a trabalhar.
Tal como tinha ficado "prometido" quando coloquei a lista das coisas que tinha na minha mala, hoje trago as fotografias. Faltam algumas coisas, como o PowerBank, que está a carregar, mas no essencial é isto!
Esta é a minha mala: Lacoste L1212 Concept em Preto.
Como é possível verificar, na bolsinha mais pequena trago esta carteirinha com o passe (e o recibo) e os phones.
Dentro da bolsa grande trago o meu porta-moedas,
O meu estojo com canetas, lápis, etc.,
A prenda de anos do meu pai (fez anos ontem),
A minha carteira que tem os meus cartões, recibos, etc.,
As minhas chaves de casa, com o porta-chaves do IPST,
O meu caderninho das tarefas, ideias para posts e tudo o que precisar,
Os meus óculos de sol,
Os meus óculos,
E o meu necessaire com algumas das coisas que levo lá dentro.
Hoje trago-vos um tema particularmente difícil. As memórias... Eu sou o género de rapariga que gosta de guardar tudo, porque nunca se sabe se um dia poderei querer relembrar-me das coisas ou não e se um dia não será giro para os meus filhos verem como eram as coisas antes. A verdade é que acabo a guardar muita tralha de que não preciso e desde que adoptei o minimalismo, que se torna difícil conciliar as coisas.
No que toca a memórias é dificil de seleccionar: os postais de aniversário e natal, as fotografias, o nosso primeiro peluche, etc.
A verdade é que não precisei de deitar grande coisa fora. Com o mundo tecnológico em que vivemos, é muito fácil arranjar um disco rígido (com muito espaço) e arranjar 48h seguidas para digitalizar todas as coisas e guardar. Depois é fácil arranjar caixas onde seja possível colocar as coisas lá que queremos efectivamente guardar.
Tudo o resto também podemos colocar em casa da mãe, da tia, na cave, no sótão, etc. e um dia mais tarde visitar.
Por outro lado, é importante também seleccionar se são realmente memórias, ou se são coisas para as quais nunca mais vamos olhar ou querer saber.
O importante aqui (e para o minimalismo) é não manter coisas que são supérfluas e desnecessárias a nossa vida. Sem claro, nunca nos sentirmos mal com isso.
O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora.
Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.