Verdade que hoje em dia lhe dão um nome bastante mais pomposo, "Safety Razor", mas a verdade é que estas lâminas de barbear não passam de repescagens do passado, de coisas que já eram utilizadas há muitos anos e durante muitos anos.
Embora o investimento seja grande, aquilo que me fez querer adoptar este sistema foi o preço (muito baixo) das recargas. Cada conjunto traz 5 lâminas por 2€, o que significa que cada lâmina fica a 0,4€ - o que é muito mais barato do que as recargas que eu costumava utilizar (Venus) e fica mais barato que a larga maioria das giletes descartáveis, pelo menos se queremos que elas sejam boas e não nos arranquem bocados de pele.
Para além disso, cada lâmina tem, na minha opinião, uma duração superior do que as recargas da Venus tinham. Mas isso também poderá ter a ver com o facto de que eu costumava deixar a Venus na banheira e com esta máquina de barbear tiro-a da banheira, seco-a e guardo-a.
Mas vamos ao que interessa: funciona?
Confesso que eu sou um pouco bruta e despachada, por isso, a camada de gel que a Venus oferece tinha uma segurança acrescida contra cortes, que esta não tem. No entanto, com dois dias de uso apercebi-me que tenho que fazer a depilação com mais calma e mais devagar e ao fim de um mês de uso já me sinto uma profissional.
Em termos de depilação e duração, a eficiência e a eficácia são as mesmas. E não há qualquer uso de plástico envolvido.
Penso que, havendo dinheiro para fazer o investimento inicial, ele deve ser feito porque é uma das alterações que a longo prazo compensa financeiramente e em termos ambientais.
Estamos de novo na época mais consumista e menos ecológica do ano: o Natal.
Não foi com esse propósito que o Natal, um feriado católico, foi criado. No entanto, com o avanço do consumismo, com a criação da figura do Pai Natal que oferece prendas, entre outras, foi criada a época menos ecológica da sociedade ocidental.
Não pretendo destruir o Natal para as pessoas, nem fazer um extensa composição sobre as teorias históricas e filosóficas da criação do Natal, mas sim, poder dar algumas ideias às pessoas sobre o que fazer nesta época de modo a ser mais sustentável e mais ecológico, sem entrar em fundamentalismos.
Comecemos então por falar nas decorações de Natal, nas árvores de Natal e nos embrulhos de Natal.
No que toca a decorações, é muito fácil criar decorações a partir de material reciclável, cartão, plástico, etc. Por exemplo os meus tios já criaram várias coroas de natal feitas assim. Podem utilizar rolhas de cortiça ou tampas de plástico, um arame, tintas e muitas outras ideias criativas que vos irão fazer poupar dinheiro e o ambiente.
No que toca a árvores de Natal, sem dúvida que o mais ecológico são árvores verdadeiras, porque são 100% biodegradáveis. No entanto, muitas vezes essa opção é a mais cara. Por isso, existem outras opções, como decorar uma qualquer árvore que tenham no vosso jardim (um limoeiro, por exemplo) ou fazerem pequenas árvores de natal com as antigas listas telefónicas, revistas ou algo do género. Finalmente, se já têm um árvore de Natal de plástico, não vale a pena deitarem-na fora. Podem também decorá-la com diversos materias, podem fazer bolas de pasta de papel e pintar, ou podem utilizar mil e uma outras coisas para pendurar (chocolates) e que não acabem no lixo no final do Natal.
Finalmente no que toca a embrulhos, importa dizer que se no dia 26 passarmos junto aos contentores do lixo, vemos claramente a quantidade de embalagens e embrulhos que foram parar ao lixo. Existem várias opções: embrulhar as prendas em papel de jornal antigo; oferecer as prendas em sacos reutilizáveis de pano, que sirvam para as pessoas irem às compras posteriormente e que o seu fim de vida não seja no dia 25 de Dezembro; ou até mesmo não as embrulhar de todo, que sai mais barato e é mais ecológico, pois não estamos a criar mais lixo.
Como já sabem, não vos posso contar quais as prendas de natal que vou oferecer sob pena de essas pessoas lerem o blog e descobrirem qual será a sua prenda, mas posso deixar-vos algumas ideias que apliquei e daí poderão fazer o mesmo ou tirar ideias para as vossas próprias prendas.
Utlitários: podem oferecer às pessoas coisas que elas realmente utilizem e que tenham utilidade no seu dia-a-dia.
Consumíveis: se oferecerm às pessoas comida, vinho, cremes, cosméticos, etc. que saibam que as pessoas consomem, será muito fácil saber que a vossa prenda será utilizada e que terá um propósito que não seja acumular lixo;
Vales de experiências: oferecer experiências é uma excelente forma de oferecer um presente que não seja uma acumulação de lixo. Podem imprimi-lo ou enviar por e-mail e trata-se de uma prenda bastante útil. Podem igualmente oferecer bilhetes para museus, espetáculos, cinema;
A vossa prenda pode ser organizarem o almoço de Natal, convidarem a família e conviverem e terem essa experiência em conjunto. Assim irão estar a criar um dia único e a fortalecer laços entre a família!
Se conhecem realmente a pessoa e sabem o que ela gosta, podem oferecer-lhe a prenda, a experiência, a camisola, os óculos ou a mala que ela sempre quis;
Podem ainda fazer as vossas compras em lojas em segunda mão, lojas ecológicas oiu supermercados biológicos, ou de comércio justo. Visitem, por exemplo, a lushcosmetics.
Podem, ainda, e esta é a minha preferida, oferecer vales pessoais. Oferecer a alguém a possibilidade de almoçarem convosco quando quiser, de beber café convosco quando quiser, de ir ao cinema ou passear convosco quando quiser. É uma prenda que não tem um preço absolutamente nada elevado e que permite que vocês ofereçam aquilo que de melhor têm para oferecer: o vosso tempo.
Desejo a todos um ínicio de boas festas bom e sejam criativos. A vossa carteira agradece e o planeta também!
Preparem-se, porque este post não será particularmente agradável.
Tendo em conta que o copo menstrual é algo verdadeiramente ecológico (reutiliza-se durante o período, ferve-se e volta-se a utilizar por um período de 5/6 anos) e é verdadeiramente barato, considerando que eu comprei o meu por 9€ (carrefour espanha) e que uma caixa de tampões custa 3€/4€; o que no mínimo representa uns 12€ por ano. Num ano já se está a poupar.
Parece um bom investimento até se considerarmos nos benefícios que o copo traz, como a impossiblidade de se ter o síndrome de choque tóxico, o facto de não se ter que estar constantemente preocupado em trocar o tapão e andar com eles atrás e etc., etc., etc.
No entanto, as mulheres não são todas iguais e como tal, não podemos acreditar que o mesmo método se aplica a todas. Eu posso ser o exemplo.
A minha primeira experiência com o copo menstrual foi desastrosa. Em primeiro lugar para o colocar... Não é tão fácil como um tampão.
Depois tem a questão da posição horizontal (aquela na qual a maioria das pessoas dorme). Tendo em conta que o copo não é absorvente, a possibilidade de fuga é bastante real.
O ponto seguinte prende-se, no meu caso, com o facto de ter costas tortas (a coluna), o que faz com que a minha bacia esteja algo deslocada e consequentemente a minha vagina não está totalmente na posição vertical. Como tal, a possibilidade de fuga é igualmente real.
A parte de retirar o copo foi, ainda assim, a mais caricata. Ora, o copo traz no fundo uma pega que serve para retirar o copo (como o fio do tampão) e até diz nas instruções que depois de utilizar a primeira vez, se deve cortar essa pega à medida. Pois bem, alguém devia ter dito aos senhores que fazem os copos que se calhar deviam também ter mandado mais pega no caso de alguém precisar de acrescentar, como é o meu caso. Já estão a imaginar o cenário de tentar andar "no escuro" à procura da pega para o retirar.
Por fim, quando o retirei parecia que todos os meus órgãos reprodutores queriam sair do meu corpo através do copo tal era a situação de vácuo ali criada. Resultado: total desilusão.
Ainda assim, como quem quer dar uma segunda oportunidade às invenções dos dias de hoje e tal os benefícios (que de facto existem e são bons), voltei a tentar.
Não correu melhor. Mas pior que tudo isso, foi que ao retirar o copo, este escorregou-me das mãos e foi parar ao fundo da sanita - muito, muito agradável como imaginam. Sem copo e sem alternativa, lá me salvaram os pensos higiénicos que guardo no trabalho "para o caso de...". Ora imaginem lá isto na casa de banho do café, ou dos transportes públicos, ou outra qualquer situação constrangedora que possam imaginar.
Caso para dizer que desisti do copo. Mas não desisti das alternativas ecológicas. Hoje existem, igualmente, pensos reutilizáveis, feito com um material qualquer absorvente, que é lavável e desinfectável e que traz igualmente alguns benefícios como anunciar que não parece que têm uma fralda vestida. Prometo que irei experimentar e dar-vos nota do caso!
Por agora desejo que experimentem os vossos copos e que partilhem a vossa experiência ou opinião.
Eu sei que me vão dizer que o gelinho não é particularmente ecológico, e é verdade! Mas se forem pessoas como eu, que gostam ao máximo de ter as unhas arranjadas e bonitas porque é uma forma que têm de se sentir mais femininas, mais arranjadas e até mesmo organizadas, gelinho é a opção mais ecológica.
Durante muito tempo usei vernizes normais, que se estragam muito facilmente, fora o dinheiro e os gastos em acetona, algodão e, claro, verniz porque todos os dias é preciso retocar. As minhas unhas nunca duraram mais de dois dias arranjadas, mesmo usando luvas para fazer tudo!
Até que descobri o gelinho! Milagre dos milagres: é menos agressivo para as unhas do que o gel, dura muito mais tempo e até pude deixar de usar luvas para lavar a loiça ou a casa de banho que ele não sai. Ao fim de um mês (o tempo que ele dura nas minhas mãos) é um simples produto que o retira e voltamos a ter as nossas unhas normais, e as minhas nunca ficaram amarelas como com os restantes vernizes "normais".
No entanto tive as minhas desilusões. A primeia vez que o fiz foi na conceituada marca Nails4US, paguei bem (mais de 20€) para umas unhas que me duraram 6 dias - nunca mais me esqueci. E fiquei chateada (claro) e decidi que não o faria mais, tendo em conta que não compensava.
ATÉ um dia a minha prima me ter aparecido à frente com gelinho com duas semanas e as unhas dela estavam impecáveis.
- Onde fizeste isso?
- Em Oeiras?
- Quanto pagaste?
- 10€
Como assim? Claro que eu não podia ir para Oeiras na altura porque faculdade e trabalho, ir a Oeiras não eram 10 minutos.
Mas decidi começar a investigar sítios mais próximos de mim para fazer as unhas a preços mais baratos. Na altura as unhas de gel eram o que estava mais na moda e não foi fácil encontrar sítios que fizessem gelinho. E sempre que os encontrava, saía desiludida. Mas como quem busca sempre encontra:
Um dia, a minha cabeleireira disse-me que tinha uma rapariga nova para as unhas que a filha dela dizia que era muito boa e eu não hesitei e decidi marcar e experimentar. Desilusão por desilusão: perdida por uma, perdida por mil.
Foi a melhor experiência que tive! Muita simpatia e profissionalismo, muito cuidado, mas sobretudo a sensação de que é uma amiga que nos está a arranjar as unhas.
Acabei por me mudar para longe e, com isso, tentar arranjar outro sítio onde arranjar. Todos foram uma desilusão.
Disse à minha mãe: mãe, tens que ir à Sofia, ela é a melhor.
E mesmo estando longe, nem que tenha que arranjar um dia de férias ou uma tarde, ou umas horas, é lá que vou, é lá que estou rendida. Nunca fico desiludida com nada. Já fiz depilações, unhas e até massagens! Mesmo quando as minhas unhas estão horríveis, a Sofia consegue dar a volta!
Por isso, aconselho a todos os que passarem na zona de Sacavém (concelho de Loures) a mandarem mensagem à Sofia: https://www.facebook.com/sofia.roque.581 e combinarem porque vale mesmo a pena!
Porque é que o plástico e as embalagens de plástico são más? Porque não antes questionarmos a quem satisfaz vir tudo empacotado em 2/3 camadas por razões "de saúde e de higiene"? Isto são as razões de saúde e higiene? De quem?
Aconselho todos a que vejam este documentário. Deixo aqui o link para o Trailer.
Inspirado no estilo de vida "Zero Waste" que significa, sem lixo, mas que no fundo e, pelo menos para mim, significa a produção de menos lixo e a utilização de embalagens que são possíveis de reciclar, decidi escrever este post.
Amanhã sigo em trabalho para a Madeira e como tal, decidi deixar aqui uma lista de coisas com que viajo que posso apenas levar no porão do avião e que farão com que produza menos lixo:
Mala de Viagem - a minha mala foi comprada na Paco Martinez há 1 ano atrás, é feita de plástico e tecido e o plástico não pode ser reciclado, no entanto, eu tentarei tirar o máximo uso que conseguir da mala.
Roupa - normalmente levo apenas o essencial e muitas vezes até reduzo, utilizando a mesma camisola por dois dias e usando o mesmo par de calças de ganga os dias todos.
Calçado - na verdade, não costumo levar calçado extra. Tento sempre levar um par de sapatos confortáveis e que se adaptem a todas as actividades que terei. Muitas vezes adiciono apenas chinelos, ou no Inverno um par de meias anti-derrapantes e quentinhas.
Coisas de Casa de Banho - de forma a não ir pesada a bagagem, não levo comigo muitas coisas, apenas o básico, escova de dentes, pasta, gel de banho, shampoo e creme hidratante. Costumava embalar estes produtos de embalagens maiores em embalagens mais pequenas de plástico, mas à medida que as embalagens se foram estragando acabei por trocá-las por embalagens de vidro que compro no depósito da Marinha Grande perto da Assembleia da República.
E na verdade, é só isto que levo. Se precisar de trabalhar levo ainda o meu computador portátil, a minha agenda e o meu telemóvel. Deixarei aqui algumas dicas que na verdade começarei a implementar a partir de agora:
Não faço check-in em balcão. Faço pela Internet. Desta maneira não há produção de etiquetas para o porão, nem a emissão de bilhetes em papel, poupando recursos;
Levo sempre a minha garrafa de água, vazia, que encho posteriormente nas casas-de-banho do aeroporto, depois de passar a segurança.
Normalmente odeio a comida de avião, e desperdiça demasiados recursos, por isso, passarei a embalar a minha própria comida e a colocá-la na mochila.
Transporto igualmente o meu próprio guardanapo de pano. Infelizmente, por razões de segurança não posso levar talheres comigo sem ser de plástico, por isso, tento optar por comida que não necessite de talheres, como sandes, fruta ou frutos secos.
Tenho ainda a minha própria almofada insuflável que encho quando entro no avião e torna a viagem mais agradável. Pela primeira vez tentarei igualmente levar comigo uma manta porque graças ao ar condicionado, as minhas pernas congelam.
Finalmente levo comigo o meu saco de compras ou a minha mochila de compras para o caso de querer trazer comigo alguma lembrança, não ter que trazer um saco de plástico para a mesma.
Para quem acompanha regularmente o meu blog, sabe que eu compro muitos produtos em lojas que se dizem mais ecológicas.
Em especial, ultimamente, gosto de experimentar produtos que não sejam testados em animais. Chamem-lhe fundamentalismo, mas na minha opinião, não me parece justo que se testem produtos de cosmética (que unicamente servem o propósito de nos fazer alcançar um qualquer ideal de beleza) noutras espécies que não usufruem desses produtos.
No entanto, ao ler o meu champô, dizia lá "Produto Acabado Não Testado em Animais", ou seja, o produto final não é testado, o que não significa que os ingredientes usados para fazer esse produtos não o sejam. Assim, decidi fazer uma pesquisa (haja google) e dei com este site (carregar na imagem):
E em que podemos ver todas as empresas que estão certificadas como completamente "cruelty-free", ou seja, que nem os ingreditentes, nem o produto final é testado em animais.
A parte chata é que são poucas as marcas certificadas que são vendidas em Portugal, sendo exemplos, a Body Shop e a Jason (comercializada nos espaços celeiro e outras dietéticas).
No entanto, no site, eles deixam uma lista de locais onde se podem adquirir os produtos online.
Este fim-de-semana estive na Tapada de Mafra. Já lá não ia há uns valentes anos e quando o meu professor propôs que fizessemos uma saída de campo lá, pensei logo que seria uma excelente oportunidade.
Das vezes anteriores em que fui à Tapada de Mafra, andei por lá naqueles comboios que fazem a volta à Tapada. Desta vez, fizemos uma caminhada na Tapada. Garanto já que é totalmente diferente! No comboio não dá para ter absolutamente percepção nenhuma daquilo que ali se passa.
A visita foi feita por uma guia, bastante amável e pronta para responder a todas as nossas questões.
Para todos os amantes na Natureza e da vida selvagem, aquele é sem dúvida uma espaço a incluir num plano de fim-de-semana ou de férias e um espaço a visitar. Tem café, locais onde merendar e o contacto directo com a Natureza num estado bastante próximo do original. Aqui ficam algumas fotos que tirei.
O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora.
Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.