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Minimalismo Num Pedestal

Não é preciso ter muito, desde que se tenha as coisas certas.

Minimalismo Num Pedestal

Não é preciso ter muito, desde que se tenha as coisas certas.

22
Abr18

Rotina Noturna

Goulart Pinheiro

Este género de posts são daqueles que eu gosto bastante de ler e de ver (youtube) porque gosto muito de estar sempre a adaptar a minha rotina, e a ver alterações que me permitam fazer menos mas melhor. Assim sendo, deixo aqui a minha para todos os que estejam interessados.

 

 

 

A hora a que chego a casa varia muito. Depende se trabalho de manhã ou à tarde ou o dia todo. Depende das aulas que tenho, de reuniões ou algo do género. Nos dias em que chego cedo a casa ou durmo (sim, eu adoro fazer a sesta) ou adianto trabalho ou aproveito para estudar e trabalhar para a faculdade.

Quando chego mais tarde começo logo pela minha rotina. 

Por volta das 18h00, costumo comer qualquer coisa leve: um iogurte e uma peça de fruta, algumas bolachas de milho ou arroz, etc e caso não tenha ido ao ginásio, vou tomar banho. Caso tenha ido ao ginásio, visto o pijama e desmaquilho-me.

Por volta das 18h30 é tempo de começar a arrumar coisas: arrumo a sala, lavo loiça, faço a cama, arrumo roupa que tenha deixado do dia anterior e dou comida ao Tusso (o nosso gato).

Às 19h00 é hora de começar a planear o dia seguinte. Sento-me, escrevo na agenda e no meu bullet journal e organizo as coisas do dia seguinte. Igualmente, aponto no meu bullet journal algumas das tarefas que tenha para fazer no dia seguinte.

Quando termino, é hora de começar a fazer o jantar e o almoço do dia seguinte e basicamente é isso que faço, ao mesmo tempo que vou arrumando mais algumas coisas na cozinha como a loiça que se vai sujando, a máquina do café, arrumar a loiça lavada ou varrer o chão.

Após isso janto, arrumo as coisas e faço descafeinado. Nessa altura ou vejo um episódio de uma série ou vejo vídeos no YouTube.  Se ainda for cedo, aproveito para rever algumas coisas da faculdade ou estudar mais um pouco.

Depois é tempo de casa de banho e como sei que estão interessados, aqui fica a lista de coisas que utilizo:

  • Escova de Dentes de bambu que comprámos no AliExpress;
  • Pasta de Dentes que neste momento estamos a terminar da Colgate e que iremos substituir por uma mais ecológica;
  • Gel de Limpeza da Cara da The Body Shop Tea Tree, que custa 9€ nas lojas. Para mim, a duração é de aproximadamente 7/8 meses.
  • Creme de Rosto da Bioten para Peles Oleosas.

E é basicamente isso, simples e rápido porque à noite já estou demasiado cansada para me estar a preocupar com muitos produtos e porque na verdade a minha pele se dá muito bem com regimes simples e sem químicos.

 

Depois costumo escrever no meu journal/diário. Sei que muitas pessoas dizem que devemos ser positivos a escrever, devemos agradecer pelas coisas que temos e bla, bla bla. Na verdade, eu descarrego as minhas frustrações, mando vir com tudo e mais alguma coisa, chamo nomes às pessoas e às coisas. Critico tudo o que me lembrar. Assim, não tenho que o fazer às pessoas, nem tenho que me queixar junto das pessoas e acho que isso ajuda muito mais a manter as relações funcionais. Até porque quando tenho de lhes dizer alguma coisa já descarraguei as frustrações, já tive tempo para reflectir sobre as situações e consigo ser mais racional e calma a falar com as pessoas.

 

E por fim, mesmo antes de dormir leio um livro. Quando éramos pequenos os meus pais liam-nos sempre livros antes de dormir ou contavam histórias. À medida que fomos crescendo fomos sendo sempre incentivados a ler antes de dormir, até porque ajuda a relaxar e a cansar a vista, bem como a dar a possibilidade ao nosso subconsciente de nos apresentar sonhos completamente loucos e divertidos. Por isso, decidi retomar esta prática. Costumava ler nos transportes públicos, mas na maioria das vezes vou de pé, o que não dá jeito para ler, e levo mais peso às costas que não necessito. Assim, deixo a leitura para o fim do dia.

 

Por fim, deito-me e durmo. Eu sei que há aquelas pessoas que fazem imensas coisas antes de dormir, mas a verdade é que mantenho a ideia de que quanto mais simples e minimalistico for, melhor para nós. Temos mais tempo para reflectir sobre o que estamos a fazer e ajuda-nos a viver no presente. 

 

 

18
Abr18

Pensos Reutilizáves

Goulart Pinheiro

E como o prometido é devido, aqui fica a minha opinião sobre os pensos reutilizáveis.

 

Contexto: há uns tempos atrás experimentei o copo menstrual e deixei aqui no blog a minha opinião sobre o mesmo, que se perderam, podem sempre ler aqui.

 

Na altura fiz a promessa de que iria então experimentar os pensos reutilizáveis, algo que vou fazer agora mesmo. Ponto número é especificar o que são pensos reutilizáveis.

Portanto, os pensos reutilizáveis são como os restantes pensos, a questão é que são laváveis (como antigamente) e podem ser novamente utilizados, evitando assim o facto de serem descartáveis e a produção de lixo.

 

Vamos então aos prós:

  • Poupança de dinheiro. De facto, cada penso custa o valor de uma caixa de pensos, pelo menos, foi isso que eu paguei pelos meus no aliexpress. Fazendo as contas ao preço por unidade de cada penso (0,12€), aos pensos que uso por dia (aprox. 4) e ao número de dias que estou menstruada (aprox. 4), por cada período de menstruação que tenha, um penso fica pago.
  • Sem desperdício de recursos. Não só não se manda fora o penso em si, como também não há o desperdício do plástico que normalmente envolve os pensos individualmente.
  • Têm uma boa capacidade de absorção.

 

Vamos então aos contras:

  • Não são tão transportáveis quanto os descartáveis. Como podem ver na figura, eles são dobráveis, mas ainda assim ficam um pouco "massudos";
  • Não colam à roupa interior e por isso, se utilizarem saias ou vestidos, há uma certa sensação "bamboleante";
  • Dão uma pequena sensação de se estar a utilizar uma fralda, uma vez são algo massudos, e não colam à roupa interior,
  • Fazem imenso calor. O que automaticamente leva a crer que não são muito respiráveis, ainda que feitos em algodão, o que se torna desconfortável.
  • São laváveis, mas após a utilização devem ser colocados em água quente a ferver ou lavados imediatamente.
  • Alguém vai embrulhar um penso com sangue e voltar a guardá-lo na mala para o levar para casa para lavar? Sim, nojento.
  • Será 100% lavável? Qual o tempo de duração? A verdade é que ao contrário dos copos menstruais, eles não mencionam qual a previsão de duração de um penso em termos de meses ou anos, a sua longevidade. E, por outro lado, resíduos vão sempre ficar seja lavado à mão ou à máquina. É algodão. O que nos leva a pensar na futura colónia de bactérias que pode ser criada.

 

Com tantos contras, claro que a minha opinião sobre estes pensos é não os utilizar. Se se derem bem com o copo menstrual, ao contrário de mim, devem aproveitar a sua utilização e não optar por estes pensos. Poderão trazer, incluíndo, alguns problemas de saúde!

 

Eu ponderaria experimentar as novas cuecas para o período, mas a verdade é que penso que não irão divergir muito da minha opinião sobre estes pensos reutilizáveis, menos na parte de serem massudas. Para além disso, cada par custa à volta de 34€. E se pensarmos em lavá-las todos os dias, mesmo assim num dia são 3 a 4 pares de cuecas, o que dá um valor de 136€ em cuecas. O que daria aproximadamente 71 períodos para compensar o investimento, ou seja, mais de 5 anos. Provavelmente teriam que ser deitadas fora antes. E não é prático estar a mudar de cuecas em casas de banho públicas. Ou andar com cuecas sujas com sangue atrás para lavar.

 

Assim sendo, a minha próxima tentativa é encontrar pensos e/ou tampões ecológicos, feitos com algodão sem químicos e pesticidas e sem a utilização de plástico em excesso.

 

E como é óbvio, assim que descobrir, irei partilhar convosco!

13
Abr18

Desvendando Segredos

Goulart Pinheiro

Há uns tempos vi um vídeo da TED Talks que falava sobre a criação de novos hábitos e de como eliminar maus hábitos.

Claramente fiquei interessada porque há certos hábitos que quero/queria incorporar na minha vida, mas que se estavam a tornar dificeís de concretizar. 

O vídeo mencionava várias questões interessantes. Uma delas é que demoramos entre 2 semanas a 2 meses a conseguir incorporar um novo hábito nas nossas vidas. Outro é que é mais fácil adquirir um novo hábito do que eliminar um hábito antigo.

 

Assim sendo, venho aqui revelar que um dos hábitos mais horríveis que eu tenho é fumar!! Sim, eu posso falar-vos do tabaco sem químicos, das mortalhas e dos filtros biodegradáveis em que mais parece que estamos a fumar um tronco de madeira do que um cigarro, mas isso não importa, porque por mais verde que uma pessoa torne o hábito, ele não deixa de ser um mau hábito a eliminar!

 

Depois de ver esse vídeo comecei a ponderar quais seriam as minhas alternativas para deixar de fumar. Tenho visto vários vídeos e lido blogs, artigos de jornais e revistas, não só para angariar motivação, como para tentar encontrar uma solução que me sirva. Entre todas as opções já tentei deixar de fumar de um dia para o outro, o que não resultou. Já tentei reduzir a quantidade que fumo, até vir um pico de stress e nós sentirmo que já provámos que somos capazes e que depois deste pico de stress conseguimos realmente parar (o que é mentira). Já tentei aplicações para o telemóvel, já tentei marcar horas específicas para fumar, já tentei fumar um cigarro e esperar (x) tempo para fumar o seguinte, efnim, tudo isto falhou.

 

Após alguma pesquisa, acabei por considerar que demora mesmo muito tempo a conseguir fazê-lo correctamente e de maneira a não cair em tentação. Assim deixo aqui os passos que estou pronta a iniciar para deixar de fumar:

  1. Porque é que quero deixar de fumar? As razões para fazer algo, o objectivo que queremos atingir é normalmente o melhor passo para começar. Queremos fazê-lo porque queremos ser mais saudáveis, porque queremos ter mais dinheiro, porque não queremos ter cancro? Ou todas elas juntas? 
  2. O que é que me impede de o fazer? É porque estou viciada na nicotina? Porque gosto realmente de fumar? Ou porque estou aborrecida e não tenho nada para fazer? De facto, uma das coisas que descobri é que fumo mais quando estou à espera de algo, ou de alguém; quando não tenho nada para fazer; quando me apetece fazer uma pausa mas que não sei o que fazer com esse tempo.
  3. Como posso alterar esse hábito por outro? Construir novos hábitos e ocupar o tempo, permite que não tenhamos tempo para pensar em fumar ou sequer ter tempo para o fazer. Outra das coisas que consegui reparar é que quando estou motivada naquilo que estou a fazer, não penso sequer em parar para fumar um cigarro. Da mesma maneira, quando estou ocupada a fazer algo, a minha mente não deriva em pensamentos que culminam na vontade de fumar.

Por isso mesmo, listo agora algumas das coisas que encontrei para substituir as pausas do cigarro, ou para evitar aquelas horas em que fumo mais.

  • Após o pequeno-almoço tinha sempre vontade de fumar, troquei isso, por começar a tomar banho de manhã. Assim que acabo de comer, vou tomar banho e lavar os dentes. Normalmente quando tenho os dentes lavados não me apetece sujá-los e é mais fácil resistir ao tabaco.
  • Durante as pausas bebo um café ou um chá, jogo no telemóvel ou vejo vídeos no Youtube. Assim, e porque não posso fumar no meu local de trabalho, torna-se mais fácil resistir ao cigarro.
  • Após as refeições é o que tem sido mais dificíl. Uma das questões é que costumava fumar vários cigarros a seguir ao almoço, enquanto estava na conversa. A solução que encontrei foi deixar o meu maço de tabaco no local de trabalho e levar comigo apenas um cigarro. Assim, mesmo que tenha vontade, não tenho opção porque não tenho mais tabaco comigo.
  • Decidi começar a fazer desporto. A verdade é que a substituição dos químicos no tabaco pelas hormonas que são libertadas durante a prática de desporto ajuda a sentir-mo-nos mais saudáveis e alertas, bem como mais concentrados, soa paradoxal, eu sei. Assim, é mais fácil resistir ao tabaco porque sabemos que não faz bem e porque não temos a necessidade de nos sentirmos bem, quando obtemos essa sensação através da prática desportiva.

Por outro lado, um grande incentivo é fazerem as contas ao dinheiro que gastam em tabaco. Eu, por exemplo, sou capaz de fumar entre 3 a 4 maços de tabaco por semana, o que dá 16,8€ por semana em tabaco. O que num mês se traduz em 67,2€ e num ano, significa um gasto de 806,4€. O que dá uma bela viagem nas férias!

06
Abr18

Novo Hábito

Goulart Pinheiro

Muitas vezes se ouve dizer que "burro velho não aprende línguas" ou "burro velho não aprende cantigas", na verdade, os ditados populares vão mudando com o tempo, com as zonas, etc. Mas não é de ditados populares que vamos falar hoje, mas sim de um novo hábito que eu acho que todos podem incorporar no seu dia-a-dia e que considero uma mais valia.

 

Normalmente nos transportes públicos eu costumava ler, no entanto, nos autocarros torna-se díficil porque fico mal-disposta, ou muitas vezes porque não há lugares sentados e não é prático ler de pé. Por isso mesmo, decidi incoporar um novo hábito nas minhas viagens casa-trabalho-escola.

 

Podcasts.

 

Sim, estão bastante na moda e depois de ter começado a ouvir alguns, entendi o porquê. Na verdade é quase como ver vídeos no YouTube, mas sem o vídeo em si, apenas a voz.

Existem inúmeros serviços que têm podcasts, como o iTunes ou o Spotify, fora a quantidade de apps dedicadas apenas a estes podcasts.

Eu, pessoalmente, gosto de utilizar o do Spotify porque considero mais fácil procurar os temas que me interessam.

 

Por outro lado, existem inúmeros temas que vão desde música, cinema, criatividade, multimédia, organização, estilo de vida, saúde, desporto, ciência, ambiente, estilos de alimentação, comédia.

É uma nova forma de ouvir programas de rádio, sem ter que ouvir tudo o que não interessa, como a publicidade chata.

 

Assim, fica aqui a dica para procurarem podcasts que vos interessem e que os possam incorporar no vosso dia-a-dia porque é uma boa maneira de aprender algo novo todos os dias, de obter nova informação sobre coisas que vos interessam ou simplesmente ouvir opiniões e experiências sobre os mais diversos temas.

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Sobre Isto

O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora. Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.

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