De acordo com o site banthebottle.net, os americanos utilizam 167 garrafas de água de plástico por ano, sendo que apenas 38 dessas são enviadas para reciclagem. Neste site também é referido que para fazer uma garrafa de água de 1L são necessários 3L de água.
O site thetreehuugger.com avalia que por cada segundo são deitadas fora 1500 garrafas de água nos Estados Unidos da América.
De acordo com os dados da PORDATA, em 2009 (últimos dados disponíveis) a quantidade de consumo de água por habitante por ano foi de 61 metros cúbicos de água da torneira. Se esta quantidade fosse consumida através de garrafas de água de 0,5L, seriam 122 000 garrafas de água por ano.
Depois de ter visto o filme do Al Gore, em que também ele aborda esta questão das garrafas de água. E depois de ter visto como é difícil reciclar a totalidade da garrafa ou dar-lhe uso, decidi que iria deixar de consumir garrafas de água de plástico nos mesmos moldes.
A minha primeira garrafa foi-me oferecida pela minha tia e era uma SIGG:
Eu gostava da garrafa, em especial da mensagem, no entanto, a garrafa, sendo de alumínio tornava-se muito pesada para transportar, em especial quando tinha água lá dentro.
Devido a isso, deixei de utilizar esta garrafa e consumia muitas vezes garrafas de água de plástico que tentava fazer com que durassem tempo, no entanto, o máximo que duravam até começar a cheirar mal, era uma semana.
Depois disso comprei uma garrafa no continente:
Ainda utilizei esta garrafa durante aquilo que considero ser bastante tempo, quando comparado com o tempo que utilizava as restantes garrafas (cerca de 6 meses). No entanto, a garrafa tem uma espécie de uma palhinha que começou a ficar cheia de gordura e de pó e era impossível de lavar. Quando começou a influenciar o sabor da água e parecer bastante nojento, tive que deitar fora.
Entretanto um dia nas compras, encontrei esta água, que já conhecia:
É uma água espanhola, um pouco ao nível da nossa água de monchique. A garrafa, para além de ter um design que eu gosto, é feita com um plástico bastante resistente e totalmente lavável. Demorou umas três semanas até começar a cheirar mal, mas por ter o gargalo tão largo, é possível lavá-la na perfeição e voltar a usar, parecedo quase nova.
Estou a utilizar a mesma garrafa há 1 mês e meio e confesso que gosto mesmo muito. É leve para andar com ela atrás e como é mais larga do que as normais, faz com que seja mais baixa e fácil de colocar dentro da mala.
Em seguida deixo algumas ideias do que fazer com garrafas de água, ao invés de serem deitadas no lixo:
As tampas das garrafas podem ser dadas a associações que as trocam por artigos como cadeiras de rodas, canadianas, etc.;
Reutilizem a garrafa de água o mais que puderem antes de a deitar fora;
É possível utilizar partes das garrafas para fazer hortas verticais (https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSYkcx3M9CVkDhYIQ5hbAXsVj1gl4cF0Eb3CPBxCafeS1QEReDBUg)
Para quem tem hortas ou quintas, pode utilizar as garrafas para proteger os rebentos de possíveis roedores;
Também podem ser utilizadas no fabrico de espantalhos;
Podem ser utilizadas para projectos para a escola: marionetas, bonecos, etc. (https://www.youtube.com/watch?v=_Wl8sIRYp_M);
Quando nenhuma das anteriores hipóteses for possível, por favor, coloquem-nas no Ecoponto Amarelo.
Nos dias que correm acho que não existe praticamente nenhuma loja que não tenha um cartão de fidelização associado. Funcionam das mais diversas formas e feitios; e enchem as nossas carteiras. Inacreditavelmente, eu acho que tenho cartões de todas as lojas que frequento e mais algumas. Passo então a nomear os cartões que tenho e como eles funcionam:
A razão pela qual fui fazendo todos estes cartões prendia-se com o facto de eles não terem custos associados e oferecerem vantagens (tirando aqueles que não escolhi fazer). E pelo facto de serem lojas nas quais consumia.
No entanto, desde que adoptei o minimalismo, as coisas tornaram-se um pouco diferentes. Já não consumo na maioria destas lojas ou não o faço regularmente. A principal ideia destes cartões (cartões de fidelização) é exactamente obrigar o cliente a voltar à loja e consumir novamente, largando lá mais dinheiro. As vantagens que eles oferecem são um pequeno "custo" em troca do aumento de vendas que conseguem com eles. Até porque muitas vezes, o valor que existe nestes cartões tem uma validade, exactamente para obrigar o cliente a consumir.
Embora ainda os utilize, o paradigma mudou. Utilizo-os se for à loja para comprar qualquer coisa e não vou à loja porque tenho os cartões e sinto obrigação de os utilizar. E aí é que se encontra a verdadeira questão, e aquilo que eu penso que as pessoas deveriam entender. Não sou fundamentalista em relação a estas questões, no entanto, há que encontrar a lógica por trás destes cartões e revertê-la.
A ideia não pode ser: vou comprar nesta loja porque tenho o cartão e vou acumular e depois posso lá voltar e descontar e acumular mais. Isso é entrar num ciclo vicioso de consumismo desnecessário. A ideia deve ser sim: preciso de qualquer coisa nesta loja, por acaso tenho o cartão, irei utilizá-lo.
Mais à frente irei fazer um post sobre aquela que eu encaro ser a principal desvantagem destes cartões e que já me fez cancelar muitos deles.
Hoje apresento um truque que comecei a usar há uns anos (quando comecei a ter a minha mesada) e que ainda hoje mantenho.
Na verdade, não é bem um truque, porque tenho a certeza que há mais pessoas a utilizá-lo.
Passa por manter um registo de todos os gastos que efectuamos e todos os rendimentos que obtemos. É uma forma de manter as coisas organizadas e uma forma de sabermos quanto dinheiro gastamos e em que é que o gastamos.
No início de todos os anos crio uma folha de Excel que tem na primeira coluna os rendimentos, na segunda os gastos, na terceira o local do gasto ou rendimento e na quarta o dia do gasto.
Sempre que compro alguma coisa trago o recibo comigo e vou guardando ou quando não há recibo (num café, pastelaria, qq coisa do género) aponto o valor. Vou juntando todos os recibos e no final do mês aponto na folha de excel os gastos e deito fora os recibos que não precisar mais (não gosto de acumular papel).
O Objectivo é não só saber onde gasto, como onde gasto e, em que alturas gasto mais; assim como se ando a gastar mais do que devo/quero.
A título de curiosidade: gastei mais dinheiro nos primeiros 6 meses do ano (em que ainda não tinha descoberto o minimalismo) do que nesta altura do Natal.
O post que hoje trago é mais um de sugestões, mas desta vez de filmes para ver no Natal. Normalmente chegada esta altura, muitas pessoas tiram férias, ou uns dias. Há férias escolares, interrupções lectivas nas universidades, etc, etc.
Este ano tem estado relativamente bom tempo para Inverno, mas normalmente a rua não é muito apelativa nesta altura até porque anoitece cedo.
Assim sendo, decidi criar um post de sugestões de filmes para ver no Natal. Para mim estes filmes todos tiveram de alguma forma um impacto significativo na minha vida, e por isso, decidi escolhê-los para este post. Deixo no final todos os trailers dos filmes por ordem.
O Rei Leão: sem dúvida o meu filme preferido da Disney. É um filme que tem uma história fantástica, contada através de uma fábula e em que explora algumas realidades naturais, como as relações que se estabelecem na savana, a sua fauna e a sua flora; e toda a mensagem por trás do filme, que é sem dúvida brilhante. Um filme para ver, em especial, com os mais novos.
The True Cost: fiz um post especialmente sobre este filme logo no dia a seguir a o ter visto. É um filme chocante, que nos abre os olhos sobre a realidade da indústria da moda e do consumismo desenfreado. Não o aconselho a quem tenha crianças com menos de 12 anos. Para quem tenha crianças com mais de 12 anos, sem dúvida uma boa altura para começar a educar as crianças para estes problemas sociais e ambientais.
An Inconvenient Truth: é um filme famoso produzido pelo Al Gore após a sua derrota contra Bush na corrida às presidenciais dos EUA. É um filme interessante para começar a desenvolver uma mentalidade em relação àquilo que são as questões ambientais. Para mim, foi dos primeiros filmes que vi relacionados com o tema e que me permitiram ter curiosidade em pesquisar mais sobre o tema das alterações climáticas e dos fenómenos de efeito de estufa, etc.
Dead Poets Society: um filme comovente, com o recentemente falecido Robin Williams. Com atores excelentes, e uma história fantástica sobre um grupo de miúdos que decide formar um clube. Sem dúvida que um clássico que deve ser visto e revisto.
A Vida É Bela: Outro filme absolutamente comovente sobre a II Guerra Mundial, interpretado de uma forma brilhante e com bastante sentido de humor. Sobre a forma como um pai tenta proteger o seu filho dos horrores do Holocausto. Um filme bastante conhecido e que deve fazer parte do culto de todos.
Nunca me tinha debruçado sobre este assunto até no outro dia ter faltado a luz e eu ter subido até ao 7º andar com a lanterna do telemóvel.
Não é pouco comum para mim subir as escadas, em especial porque os elevadores estão sempre avariados, mas é pouco comum para mim subi-las às escuras.
Quando cheguei a casa e me sentei à mesa a jantar (às escuras, mas com a lanterna ligada) dei por mim a pensar o quão dependentes da electricidade somos. Tudo funciona com electricidade. O que acontecerá às civilizações ocidentais se deixarmos de ter luz?
Sabemos que a Humanidade não se extinguirá - ainda há muitos povos e tribos que não conhecem a electricidade - mas com certeza levaria um grande retrocesso. Se pensarmos bem, tudo em nossa casa (praticamente) funciona com electricidade. O frigorífico, o fogão, os computadores, os telemóveis, a bomba que leva a água ao 7º andar...
No entanto, e embora já existam fontes "limpas" que permitem a obtenção de energia sem grandes impactos para o Ambiente, a verdade é que a grande maioria da energia que consumimos ainda provém de fontes poluentes como os combustíveis fósseis.
Por isso, há que fazer uma gestão eficiente e adoptar medidas que promovam a sustentabilidade do planeta. Deixo aqui algumas dicas (daquelas que aprendemos na escola):
Desliguem todas as luzes nos quartos quando não estão a utilizá-los;
Desliguem electrodomésticos e aparelhos eléctricos quando não estão a ser utilizados;
Não deixem a televisão em StandBy e desliguem-na mesmo;
Desliguem durante a noite os aparelhos de Wi-fi, Rooters, etc;
Coloquem os telemóveis em "Modo Voo" durante a noite (ajuda a poupar bateria);
Deixem tudo desligado quando não estão em casa;
Utilizem as escadas ao invés dos elevadores (se morarem até ao 7º andar, depois disso é capaz de ser chato);
Troquem as lâmpadas fluorescentes e afins por LEDs.
Estas são algumas das medidas que podem adoptar, o Ambiente agradece e tenho a certeza que a factura da luz será mais reduzida.
Desde que comecei esta nova fase, que tenho ouvido e lido alguns erros e desculpas bem como preconceitos e mitos em relação ao minimalismo, e que gostava de deixar esclarecidos, segundo o meu ponto de vista.
"E se eu vier a precisar?": Eu já falei sobre isto num post anterior, mas a verdade é que na maioria das vezes, nunca chegamos a precisar de nada que comprámos por impulso ou porque estava na moda, ou porque todas as amigas compraram. Se está arrumado numa caixa há 5 anos e nem se lembram que tinham o objecto é porque, de certeza, não precisam dele, nem vos faz falta ou traz qualquer utilidade à vossa vida.
Quando algo é comprado porque "precisam mesmo": A questão a colocar é sempre "Mas preciso mesmo?". Se compramos um objecto porque está na moda, ou porque alguém o tem e nós temos a ilusão de que também precisamos, o meu conselho é: deixem passar tempo. Em primeiro lugar há que ter em atenção que não somos todos iguais e as necessidades de uns, não são as necessidades de outros. Por isso mesmo, temos que pensar antes de comprar se o item em questão corresponde às nossas necessidades Deixem passar tempo e vejam se continuam a querer e a precisar do objecto ou se seguiram com a vossa vida e ele não vos fez falta. Se a opção foi a 2ª, então a resposta é "não precisam". Para isto, eu uso o truque da Wish List. Escrevam numa lista os objectos que acham que precisam mesmo, e passado duas/três semanas voltem à lista e perguntem-se se ainda precisam deles.
Comprar roupa ou sapatos para conjugar com peças que não usam: Muitas vezes oiço pessoas dar a desculpa de que não usam determinado item porque não têm nada que fique bem com ele. E com essa desculpa, decidem comprar mais 4 ou 5 items para conjugar com essa peça. No entanto, acabam a nunca a usar. A primeira pergunta que devem fazer é: não uso porque não tenho nada que fique bem com isto? Ou não uso porque não gosto do corte, da forma, da textura, da cor? Muitas vezes não usamos uma coisa não porque não gostemos dela, mas porque não nos sentimos bem com ela vestida - ficava melhor no manequim. E isso deixa-nos deprimidos. O truque aqui é sempre não comprar por impulso, experimentar a roupa, utilizá-la em casa frente ao espelho sem tirar etiquetas e verificar se nos sentimos bem com as roupas ou não: fazer compras conscientes e eficientes.
Ter cápsulas faz com que "não se esteja na moda": Em primeiro lugar, as cápsulas dependem de pessoa para pessoa e daquilo a que nos comprometemos. Se aquilo a que nos comprometemos foi a comprar apenas duas peças por cada cápsula (por ano) ou cinco; depende do nosso orçamento, e da nossa consciência ecológica e social. No entanto, vamos tentar abordar por outro caminho. O que é "estar na moda"? É vestir o que todas as outras pessoas vestem, vestir as mesmas roupas, as mesmas cores, os mesmos acessórios? Deixarmo-nos influenciar sobre aquilo que as grandes multinacionais da moda ditam ser a moda? "Elegance is the only beauty that never fades" (Audrey Hepburn). As modas são passageiras e supérfluas. Saber vestir passa pouco por andar na moda.
A responsabilidade social e ecológica deve vir das empresas e do Governo: Embora estas responsabilidades também devam vir destes, a verdade é que a cadeia se estende desde o produtor até ao consumidor, e nós, como consumidores temos que ter a consciência de que fazemos parte do processo e, como tal, a responsabilidade também é nossa e não nos podemos alhear dela.
Se não consumirmos a economia irá estancar: esta discussão poderá ser bastante ideológica. No entanto, vou tecer apenas alguns comentários em relação a isto. O capitalismo alimenta-se sobretudo das pessoas e dos recursos naturais. Como uma bola de neve gigante que vai colhendo os pequenos flocos. O que acontecerá quando não houver mais flocos para colher? O consumismo é um dos motores do capitalismo, e com ele, irá estancar quando mais não houver para colher. O que o mundo precisa é de um novo paradigma económico, porque já todos concluímos que este não é sustentável e enaltece grandes diferenças sociais. Se ainda não viram o filme "The True Cost" aconselho seriamente a que o façam. Eu prefiro pagar o preço justo pelas coisas em economias familiares e produtores pequenos em países em vias de desenvolvimento ou produtores nacionais (desde que estes não sejam explorados).
É necessário compreender que todas as acções têm consequências: positivas, negativas, neutras ou um pouco de todas. Há que considerar no entanto encontrar um equilíbrio que garanta justiça social e justiça ambiental para todos!
Embora o Comércio Justo não me fosse desconhecido, nunca até agora tinha entrado numa loja de comércio justo (pelo menos que me lembre). Embora consuma na The Body Shop em que segundo os próprios, todos os seus produtos são de "Fair Trade" (Comércio Justo) - no entanto, não a vamos considerar uma loja tradicional.
Sabia que existiam porque o meu avô costumava comprar coisas como chocolate, café, etc. no Comércio Justo, mas eu nunca me tinha aventurado.
Ontem, pela primeira vez, dicidi ir até lá. A loja chama-se CIDAC e situa-se na Rua Tomás Ribeiro perto do gigante da PT em Picoas. Cheguei lá um pouco cedo de mais, e já estava atrasada para uma reunião. O senhor foi 5 estrelas, muito simpático, bom humor e deixou-me entrar mais cedo e comprar o que queria. Não tive muito tempo para explorar, é um facto, mas ficou prometido que lá voltaria para o fazer.
Comprei cacau para misturar com leite e um chocolate de leite (que por acaso, é óptimo). Embora as coisas sejam um pouco mais caras do que no supermercado (e um pouco quer mesmo dizer um pouco), a verdade é que estamos a pagar o preço justo por elas, e sabemos que os agricultores que produzem o chocolate estão a receber o preço justo por ele.
O Comércio Justo data o seu início nos anos 60 na Holanda. Movimento (chamemos-lhe assim) que se espalhou depois pela Europa tendo-se criado a International Fair Trade Association que hoje se encontra em mais de 60 países. Trata-se de um comércio onde o pequeno produtor recebe o montante justo pelo produto que vende. É uma medida de responsabilidade ética e ecológica que permite que os produtos não sejam produzidos em massa, evitando-se desperdícios ao longo da linha (produção - venda) e promovendo a agricultura sustentável.
Eu estou convencida e passarei a lá ir mais vezes!
Quando comecei a entrar na onda minimalista, o meu primeiro passo foi livrar-me das coisas que não gostava, não precisava e não me faziam falta.
Acredito, no entanto, que um dos maiores problemas que enfrentei, e pelo qual toda a gente deve enfrentar, é "e se eu vier a precisar disto?". É uma pergunta válida, se pensarmos no assunto. No entanto, vamos enfrentar a realidade. Quantas vezes no passado realmente precisaram do objecto em questão? Eu acho que é um pouco como aquelas mulheres que levam tudo na mala (e atenção que eu já fui assim...) "para o caso de...". A verdade é que esse caso nunca apareceu e eu estava a dar cabo das minhas costas com o peso.
Quando falamos em livrarmo-nos de coisas materialistas e que não oferecem qualquer uso ou alegria à nossa vida o "para o caso de..." não pode ser uma desculpa para acumular tralha.
Por isso, toca a chegar a casa, e começar a ver o que realmente precisam e o que não precisam. As pilhas dividem-se simplesmente entre: sim, não e talvez. A pilha do talvez pode ficar guardada durante um tempo, enquanto não descobrem o que fazer com ela. Vão visitando essa pilha de vez em quando e transformando-a em "sim" ou "não"; embora eu garanta que quase sempre na dúvida a resposta é "não", se não porque raio teriam duvidado no início?
Hoje decidi trazer um post um pouco mais pessoal e deixar algumas sugestões de livros para ler ou oferecer no Natal. Eu adoro ler e sempre li bastante. O verdadeiro contraste entre ler e ver filmes (porque há muitas pessoas que peguntam porquê ler se podemos saber a história através de um filme?) está no facto de quando lemos, podemos imaginar as personagens, os espaços, os cheiros. E tudo isto dependerá do nosso humor, das nossas experiências, e de uma série de outros factores. Num filme isto não acontece. Alguém projectou e pensou nos cenários, nas roupas, nos movimentos, nos toques, nas personagens, e pouco fica ao alcance da nossa imaginação.
Há alguns livros que foram mais marcantes para mim, e, por isso, aqui deixo uma sugestão de 5 livros:
Diário de Anne Frank: sem dúvida um dos livros que mais marcou e me despertou para as questões sociais da Humanidade. Sou extremamente interessada na 2ª Guerra Mundial, mais na vertente social do que na vertente militar e este diário tem a capacidade de retratar aquilo que eram as reflexões de uma rapariga de 13 anos em relação ao que estava a viver. Sem dúvida um testemunho como não há outro.
O Império de Gore Vidal: um livro socialmente característico da sociedade política dos EUA no início do século XX e que até hoje ainda se mantém. Sem dúvida um retrato absolutamente fantástico da necessidade dos EUA de "mandarem" no mundo inteiro.
O mundo de Sofia de Jostein Gaarder: um livro filosófico com uma história bastante interessante e que permite diversas abordagens dependendo da altura em que se lê, sem dúvida que um livro que vale a pena.
As Pupilas do Senhor Reitor de Julio Dinis: um romance do mais engraçado que existe, passado numa aldeia em Portugal que retrata o romance de duas jovens com dois irmãos.
O Livro dos Homens sem Luz de João Tordo: um livro que tem que ser lido de uma só vez, não há como resistir ao desenlace da história. Muito bem escrito, com traços filosóficos que nos fazem repensar na forma casual como a vida acontece.
E estas são algumas das minhas sugestões. Continuarei a ler livros (claro) e poderei fazer posts semelhantes a este no futuro.
O post de hoje, embora possa parecer que é sobre reduzir a nossa pegada ecológica em termos tecnológicos, na verdade, é sobre organizar os ficheiros no computador e no telemóvel do modo mais eficiente possível.
O primeiro ponto que quero focar, é o facto de que para aumentar a eficiência dos aparelhos eletrónicos, quanto menos "lixo" eles tiverem acumulado, melhor. Por isso, torna-se importante armazenar as coisas externamente. No caso dos computadores, o mais vantajoso será ter um disco externo:
No que toca a telemóveis, provavelmente serão os cartões de memória:
Por outro lado, é importante, do meu ponto de vista, ter sempre as coisas organizadas, o que facilita e muito quando andamos à procura de alguma coisa, quando queremos eliminar ficheiros, etc.. Como por exemplo, a organização por pastas no computador:
(Isto também pode ser feito no telemóvel, no tablet, no iPod...)
Por fim, torna-se ainda importante ir eliminando coisas que ocupam espaço, como históricos, ficheiros copiados, ficheiros que já não se precisa, e uma outra enorme variedade de coisas que não temos à vista desarmada. Para isso, eu uso uma aplicação (há a versão gratuita e a versão não gratuita) tanto no computador como no telemóvel que se chama CCleaner:
E que está disponível para download no seguinte link:
O minimalismo apresentou-se a mim não como uma moda a adoptar no momento, mas como um estilo de vida a adoptar sempre. Como Ecologista convicta, sou totalmente contra o estilo de vida de consumo desenfreado que vivemos nos dias de hoje em que interessa ter muito. Acredito que "o caminho se faz caminhando" e por isso não coloco quaisquer expectativas sobre o que o futuro trará, ao invés, acredito nas mudanças presentes e que devemos viver agora o que deve ser vivido agora.
Ter muitas coisas ocupa muito espaço físico e mental, muita preocupação. Minimalizar tornou-se uma prática de relaxamento e em que ter pouco é ter muito mais.