Cartões de Lojas
Nos dias que correm acho que não existe praticamente nenhuma loja que não tenha um cartão de fidelização associado. Funcionam das mais diversas formas e feitios; e enchem as nossas carteiras. Inacreditavelmente, eu acho que tenho cartões de todas as lojas que frequento e mais algumas. Passo então a nomear os cartões que tenho e como eles funcionam:
A razão pela qual fui fazendo todos estes cartões prendia-se com o facto de eles não terem custos associados e oferecerem vantagens (tirando aqueles que não escolhi fazer). E pelo facto de serem lojas nas quais consumia.
No entanto, desde que adoptei o minimalismo, as coisas tornaram-se um pouco diferentes. Já não consumo na maioria destas lojas ou não o faço regularmente. A principal ideia destes cartões (cartões de fidelização) é exactamente obrigar o cliente a voltar à loja e consumir novamente, largando lá mais dinheiro. As vantagens que eles oferecem são um pequeno "custo" em troca do aumento de vendas que conseguem com eles. Até porque muitas vezes, o valor que existe nestes cartões tem uma validade, exactamente para obrigar o cliente a consumir.
Embora ainda os utilize, o paradigma mudou. Utilizo-os se for à loja para comprar qualquer coisa e não vou à loja porque tenho os cartões e sinto obrigação de os utilizar. E aí é que se encontra a verdadeira questão, e aquilo que eu penso que as pessoas deveriam entender. Não sou fundamentalista em relação a estas questões, no entanto, há que encontrar a lógica por trás destes cartões e revertê-la.
A ideia não pode ser: vou comprar nesta loja porque tenho o cartão e vou acumular e depois posso lá voltar e descontar e acumular mais. Isso é entrar num ciclo vicioso de consumismo desnecessário. A ideia deve ser sim: preciso de qualquer coisa nesta loja, por acaso tenho o cartão, irei utilizá-lo.
Mais à frente irei fazer um post sobre aquela que eu encaro ser a principal desvantagem destes cartões e que já me fez cancelar muitos deles.