A minha primeira vez #ComércioJusto
Embora o Comércio Justo não me fosse desconhecido, nunca até agora tinha entrado numa loja de comércio justo (pelo menos que me lembre). Embora consuma na The Body Shop em que segundo os próprios, todos os seus produtos são de "Fair Trade" (Comércio Justo) - no entanto, não a vamos considerar uma loja tradicional.
Sabia que existiam porque o meu avô costumava comprar coisas como chocolate, café, etc. no Comércio Justo, mas eu nunca me tinha aventurado.
Ontem, pela primeira vez, dicidi ir até lá. A loja chama-se CIDAC e situa-se na Rua Tomás Ribeiro perto do gigante da PT em Picoas. Cheguei lá um pouco cedo de mais, e já estava atrasada para uma reunião. O senhor foi 5 estrelas, muito simpático, bom humor e deixou-me entrar mais cedo e comprar o que queria. Não tive muito tempo para explorar, é um facto, mas ficou prometido que lá voltaria para o fazer.
Comprei cacau para misturar com leite e um chocolate de leite (que por acaso, é óptimo). Embora as coisas sejam um pouco mais caras do que no supermercado (e um pouco quer mesmo dizer um pouco), a verdade é que estamos a pagar o preço justo por elas, e sabemos que os agricultores que produzem o chocolate estão a receber o preço justo por ele.
O Comércio Justo data o seu início nos anos 60 na Holanda. Movimento (chamemos-lhe assim) que se espalhou depois pela Europa tendo-se criado a International Fair Trade Association que hoje se encontra em mais de 60 países. Trata-se de um comércio onde o pequeno produtor recebe o montante justo pelo produto que vende. É uma medida de responsabilidade ética e ecológica que permite que os produtos não sejam produzidos em massa, evitando-se desperdícios ao longo da linha (produção - venda) e promovendo a agricultura sustentável.
Eu estou convencida e passarei a lá ir mais vezes!